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POLÍTICA Quarta-feira, 25 de Maio de 2016, 15:30 - A | A

25 de Maio de 2016, 15h:30 - A | A

POLÍTICA / ENXUGAMENTO

Estado extingue cargos e secretarias, mas não garante RGA

GILSON NASSER



O governador Pedro Taques (PSDB) irá dedicar o feriado prolongado para definir a reforma administrativa que será apresentada à Assembleia Legislativa no mês de junho. Ele adiantou que algumas pastas serão extintas ou promover a fusão de outras com objetivo de cortar gastos públicos e poder, com isso, ajudar garantir a aplicação da reposição inflacionária aos servidores públicos.

Porém, o governador descartou que as economias serão significativas a ponto de serem suficientes para pagar o RGA aos servidores. Taques destacou que o Estado possui pouco mais de 1 mil cargos exclusivamente comissionados e que as demais função de direção são ocupadas por servidores de carreira. “Se mandarmos embora todos os comissionados, vamos economizar R$ 60 milhões por ano, que não paga nem 10% do RGA. Mas é possível reduzir secretarias e fazer funções. Isso estaremos definindo neste final de semana prolongado”, declarou o governador em entrevista a Rádio CBN Cuiabá (AM 590).

Outra definição a ser feita no final de semana é com relação ao novo secretário de Planejamento. O cargo vem sendo ocupado interinamente pelo gestor público José Bussiki de Figueiredo, que substitui o advogado Marco Marrafon, remanejado para a Secretaria de Educação.

Pedro Taques afirmou que tem discutido soluções para pagar o RGA do funcionalismo. Ele afirmou que a “receita” é continuar cortando gastos e buscar instrumentos de aumentar a arrecadação. 

O governador disse que tem se reunido com grupos estrangeiros para atrair investimentos e gerar receita ao Estado. “Precisamos nos desenvolver para que Mato Grosso gere impostos, gere rendas para que eu possa pagar os servidores, manter o custeio da máquina e realizar os investimentos”.

Outra fonte de discussão será a possibilidade de taxação das commodities em Mato Grosso. A taxação dos grandes produtores do Estado é uma das sugestões apontadas pelo Fórum Sindical como forma de aumentar a arrecadação do Estado.  “Estamos discutindo para que o setor produtivo possa fazer uma taxação diferenciada. Não é taxação de commodities”, colocou o governador, lembrando que a classe produtora já faz a contribuição do Fethab (Fendo Estadual de Transporte e Habitação).

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