Fred Moraes
Única News
Após ser avisado de que sua futura saída do Cidadania talvez precisaria de uma liberação do PSDB, o deputado estadual Faissal Calil afirmou que não deve nada ao partido e que é independente. Como sua defesa, Calil lembra que durante toda sua campanha todo financiamento foi custeado por ele sem recursos partidários.
Faissal deverá deixar a sigla para se filiar ao Partido Liberal nos próximos dias, e garantiu que quando quiser sair, sairá tranquilamente pois conversa com o presidente nacional da legenda Marcos Marrafon.
“É uma situação de consenso, eu converso com o nosso presidente nacional, Marcos Marrafon, que assinou minha ficha de filiação. Desde o começo ele sabia que eu sou um deputado de direita e iriamos contribuir. Graças a minha candidatura hoje a Federação (Cidadania e PSDB) temos dois deputados estaduais. Sou eu e o Marrafon que vamos decidir, quando eu quiser terei minha carta. Nas campanhas eu fui independente, não é partido que me impõe cabresto. Não recebi verbas, não devo nada ao PSDB”, explicou Faissal nesta quarta-feira (25).
O deputado ainda continuou dizendo que o PSDB não interfira nas decisões, pois segundo ele, se dependesse da sigla ele nem estaria lá – referindo que o partido seria mais voltado a esquerda.
“Não está condicionado a Federação. Se dependesse deles, eu nem estaria aqui. Mas ele estarão sendo agraciados”, finaliza.
As falas do deputado respondem as afirmações de Carlos Avallone, deputado estadual e presidente do PSDB em Mato Grosso, que afirmou que se Calil precisar de carta de liberação da Federação não concederá o documento.
“Se ele precisar da liberação da Federação ou do PSDB, a opinião pessoal do deputado Carlos Avallone é que não vou dar porque sou um cara que tem fidelidade partidária. Não tem sentido uma pessoa se eleger por um partido que tinha características de centro-esquerda que tinha como líder Roberto Freire, que já foi PC do B, e agora dizer que é de exterma-direita. Então, não concordo com essa posição e se precisar do PSDB eu vou colocar isso em votação dentro do diretório. A minha opinião é contra, mas não sei se precisa de liberação nossa”, asseverou Carlos Avallone, em entrevista à Rádio Capital, na manhã desta segunda-feira (23).
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