Gabriel Rodrigues
Única News
Declaradamente evangélico e bolsonarista, o deputado federal Abílio Jr. (PL), eleito no último domingo (2), minimizou um vídeo antigo, resgatado pela internet nesta semana, onde o presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), aparece discursando em um templo maçônico. Abílio destacou que essa é a função de Bolsonaro, governar para todos os brasileiros, sem fazer discriminação de qualquer tipo de religião.
"Eu acho que é mais uma tentativa de dividir o Brasil, polemizar, porque o presidente [Bolsonaro] é presidente de todos, ele tem que conversar com todos. Então, não tem nada esse viés de desconstruir nada na igreja não. Dentro da igreja é uma coisa e fora da igreja é outra", disse ele nesta quinta-feira (6).
O vídeo passou a ser disseminado com o objetivo de atingir o público evangélico que apoia a reeleição do presidente, em um embate em que a religião ganhou força durante a campanha eleitoral.
No twitter, apoiadores de Bolsonaro se manifestaram decepcionados, porém, não é possível confirmar a data das imagens, mas Bolsonaro se refere a si próprio como deputado e diz que não estava "candidato a nada", indicando que a gravação foi anterior a 2018, quando ele era deputado federal.
Abílio acrescentou que o Estado é laico, e que pelo fato de comparecer uma vez em uma sessão, não o faz ser membro do grupo maçônico.
"O estado é laico, o presidente tem que conversar com todo mundo, ele não se tornou membro da Maçonaria porque foi lá falar para os maçons, não é assim que funciona", finalizou.
Vale destacar que, o atual vice de Bolsonaro, no governo de 2018 a 2022, é o General Hamilton Mourão (Republicanos), integrante da Maçonaria há pelo menos 20 anos, ocupando o nível 33, que corresponde a Grande Inspetor-Geral da Ordem, o grau mais alto.
Lula nega pacto com diabo
Lula (PT), publicou em sua rede social afirmando ser cristão e negando ter realizado qualquer tipo de pacto: "Lula acredita em Deus e é Cristão. Lula não tem pacto, nem jamais conversou com o diabo", diz trecho da postagem.
A ação ocorreu após um homem se apresentar como satanista em um vídeo publicado no TikTok, declarando apoio à Lula.
A defesa da coligação Brasil da Esperança, liderada pelo PT, apresentou nesta terça-feira (4) uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra publicações que associam o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao satanismo.
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