Da Redação com Repórter MT
Reprodução / Internet
O ex-presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Riva, será ouvido nesta quinta-feira (23), pela juíza Selma Rosane Santos Arruda, da sétima Vara Criminal de Cuiabá. O parlamentar confessou, em abril deste ano, ter participado de um esquema que teria desviado mais de R$ 9 milhões da ALMT. Também prestará depoimento o secretário legislativo, Odenil Rodrigues de Almeida, apontado pelo parlamentar como integrante do grupo criminoso.
De acordo com as investigações, o desvio ocorria por meio de pagamento ao Banco Bamerindus (atual HSBC), no ano de 2014. A ação criminal é oriunda da operação Ventríloquo, deflagrada em julho do ano passado pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que apura pagamentos indevidos na ordem de R$ 9,4 milhões.
Apontado por Riva, o servidor da AL é suspeito de realizar transferência bancária, no valo de R$ 50 mil, em sua conta pessoal no Banco do Brasil. De acordo com o Gaeco, Odenil disse que foi o ex-secretário geral da Casa e réu no processo, Luiz Márcio Bastos Pommott, que fazia pedidos para que o servidor emprestasse a conta e, que, só teria aceitado a proposta, por medo de perder o emprego.
Ao Gaeco, Odenil contou também que foi procurado pelo ex-procurador da ALMT, Anderson Flávio Godoi – réu na ação criminal, logo após o dinheiro cair na conta. No depoimento o servidor afirmou que Flávio seria o dono dos R$ 50 mil.
Além do ex-servidor, Riva também citou em seu último depoimento, os nomes dos deputados estaduais Romoaldo Júnior (PMDB) e Mauro Savi (PSB), que seriam os líderes do esquema fraudulento, além da ex-deputada estadual Lucine Bezerra (PSB). Todos negaram as acusações.
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