15 de Maio de 2025
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POLÍTICA Quinta-feira, 14 de Junho de 2018, 19:52 - A | A

14 de Junho de 2018, 19h:52 - A | A

POLÍTICA / ‘PREPARADA PARA O CARGO’

Ex-reitora busca aliança em pré-candidatura e quer fazer a diferença no Senado

Marisa Batalha e Luana Valetim



(Foto: Ascom/UFMT)

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A ex-reitora da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), a pré-candidata ao Senado pelo PCdoB, Maria Lucia Cavalli Neder, revelou esta semana que está em busca de aliados políticos, entre eles estaria o senador Wellington Fagundes (PR). Mas que, obviamente, está aberta a conversações com outras legendas, onde caibam sua pré- candidatura. E que sua prioridade é discutir sobre as melhorias na Educação do estado.

 

Em entrevista ao Jornal do Meio Dia, da TV Vila Real, a ex-reitora deixou, aliás, a modéstia de lado e muito tranquilamente revelou que estaria preparada para a disputa ao Senado da República. Ao lembrar que os oito anos como reitora da UFMT, lhe garantiram conceitos bem claros sobre o papel do político e da política no cenário brasileiro e mato-grossense e o papel do político em um estado democrático de direito. E ainda sobre a necessidade, sobretudo, da inclusão feminina neste processo, como forma de dar à mulher, o emponderamento que a história ainda vem lhe negando, em uma luta que ela realiza sem tréguas. 

 

Portanto, se coloca neste processo eleitoral como uma representante das mulheres, como forma de estimular outras a buscarem seu lugar nesta discussão. Estimulando-as, sobretudo, a contribuir para o desenvolvimento de projetos e de políticas públicas, capazes de mudar 'os fazeres' no Brasil.

 

De acordo com Neder, os próximos passos para cristalizar sua pré-candidatura deverão ser discutidos de forma coletiva. Em alianças que defendam, como ela, os princípios de inclusão social, divisão de renda, a ampliação dos direitos da mulher, valorização de trabalho, defesa da democracia e da soberania nacional. 

 

Ao ser questionada sobre a candidatura à presidência da República, da deputada comunista de Porto Alegre, Manuela D’Ávila, a ex-reitora frisou sobre o preparo da parlamentar para disputar o cargo. Revelando que D'Ávila tem um longo histórico de participação política no país, desde a época estudantil, já tendo sido deputada estadual e federal. 

 

'Mas o Partido Comunista do Brasil, sempre se coloca no sentido de que é precioso procurar uma aliança ampla, porque a governabilidade exige que se tenha um sistema político complexo pelo número de partidos. Precisando de alianças que sustentem uma administração, após a vitória', completa.

 

Sobre o fato do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT), que mesmo com a condenação de 2ª instância, lidera as pesquisas, impactando o xadrez político brasileiro, Maria Lúcia revela que o ex-presidente petista é um fenômeno que deve ser estudado, mesmo depois de todas as discussões que ele suscitou na mídia e após o seu encarceramento. Frisando ainda que em todo este processo, Lula continua liderando todas as pesquisas brasileiras de intenções de votos, o que, claro, impactará diretamente em futuras coligações, com ou sem ele no páreo.

 

E adiantando que fará uma campanha modesta comparada a candidaturas gigantes financeiramente, ela apesar dos recursos limitados se diz pronta. Pois ela não abre mão da ideia de ajudar a mudar um cenário triste, onde as pessoas têm sido obrigadas a conviver com um dos processos tributários mais injusto do mundo. Com altas taxas de impostos, cobradas de maneira desigual entre ricos e pobres. 

 

Assim, sua luta, bem para além dos discurso, busca mudanças que sejam, na prática, capazes de dar um pouco mais de equidade a uma pirâmide social, onde 90% dos brasileiros não conseguem sair da parte  mais baixa dela. Ou seja, em desigualdade profunda e sem perspectivas de que algo possa definitivamente mudar suas vidas.

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