Da Redação
(Foto: Reprodução/Web)
A casa e o escritório do advogado e ex-secretário da Casa Civil, Paulo César Zamar Taques, foram vasculhados pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (GAECO), na manhã desta quarta-feira (9), após ser deflagrada a 2ª fase da operação 'Bereré', esta denominada como 'Bônus'.
Além de mandado de busca e apreensão, Paulo Taques teve mandado de prisão preventiva. Ele foi preso e encaminhado para o Gaeco e em seguida, passará por audiência de custódia.
Os mandados foram expedidos pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ-MT), por meio do desembargador José Zuquim Nogueira.
Um dos motivos que teria definido a prisão do ex-secretário, que compôs o staff do gestor tucano, seria sua atuação como advogado de defesa de Mauro Savi, exatamente neste caso. Ainda que soubesse que também ele era um dos alvos. Ou seja, a Justiça pode ter entendido que Paulo Taques estivesse legislando em causa própria.
O advogado e ex-secretário chegou a acompanhar o parlamentar em depoimentos na sede do Gaeco em decorrência da primeira fase. Segundo fontes de dentro do Ministério Público Estadual, outras fases deverão ser realizadas muito em breve.
Assim como Paulo Taques foram alvos de mandado de prisão preventiva, o deputado estadual Mauro Savi (DEM), no Legislativo, o gabinete do deputado amanheceu fechado e nenhum servidor apareceu para trabalhar.
Além de Savi e Taques - primo do governador e ex-chefe da Casa Civil -, o desembargador José Zuquim determinou a prisão preventiva de outras quatro pessoas, além de cinco mandados de busca e apreensão.
Já foram realizados quatro do total dos mandados de prisão determinados pelo Judiciário, em Cuiabá, Brasília (DF) e São Paulo (SP). Em Cuiabá, os quatro presos estão no Gaeco e passarão por exame de corpo de delito e, à tarde, passarão por audiência de custódia até serem levados ao sistema prisional.
Dentre eles estãom os empresários Roque Anildo e Reinheimer e Claudemir Pereira dos Santos, conhecido como "Grilo", também já estão presos. Eles são donos da empresa Santos Treinamento, que é uma empresa de fachada usada para os desvios no orgão que chegaram a R$ 27 milhões durante a gestão do ex-governador Silval Barbosa (sem partido).
De acordo com o Gaeco, a operação de hoje é baseada nos documentos apreendidos, colaborações premiadas e depoimentos colhidos na primeira fase no mês de fevereiro.
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