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POLÍTICA Terça-feira, 14 de Novembro de 2023, 11:32 - A | A

14 de Novembro de 2023, 11h:32 - A | A

POLÍTICA / ACIONOU TCE

Fábio Garcia quer explicações da Prefeitura de Cuiabá por cortar R$ 600 mi do orçamento da Saúde

Fred Moraes
Única News



O secretário-chefe da Casa Civil de Mato Grosso, Fabio Garcia (União Brasil), questionou publicamente a Prefeitura de Cuiabá a respeito do corte de R$ 600 milhões no orçamento para a Saúde da Capital em 2024. A pasta vem sendo administrada desde março pelo Gabinete de Intervenção, por meio da interventora, Danielle Carmona, que já acionou o Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT) por conta da situação.

Conforme Garcia, o Gabinete de Intervenção solicitou R$ 2,1 bilhões para a Saúde de Cuiabá no ano que vem. O montante é necessário para que a pasta possa quitar dívidas contraídas com fornecedores e realizar os investimentos nas unidades, garantindo um bom atendimento à população. Porém, na Lei Orçamentária Anual (LOA), que deverá ser votada pela Câmara Municipal até dezembro, a previsão de gastos é limitada a R$ 1,5 bilhão.

“Sem explicações, a prefeitura cortou boa parte desse orçamento. Com o orçamento reduzido, serviços e a quitação da dívida da Pasta não poderão ser cumpridos”, explica Fábio.

Fábio ainda lembra que assim que o Estado assumiu a saúde municipal, encontrou uma área completamente abandonada com dívidas e falta de medicamentos e profissionais. Além disso, preocupa que com o corte do orçamento e com o fim da intervenção a calamidade volte.

“Quando a equipe da intervenção assumiu, encontrou a Saúde em total abandono. Dívidas, falta de medicamentos e insumos, equipamentos parados, falta de médicos e outros profissionais, tudo isso fazendo com que a população não tivesse atendimento. Ao cortar o orçamento, o prefeito dá o recado que não se importa com a volta dessa situação no ano que vem”, continua Garcia.

Por fim, o parlamentar garante que acionará o órgão de fiscalização e controle para averiguar o que aconteceu e para onde foram os R$ 600 milhões retirados da pasta.

“Acionamos o TCE para que eles busquem, junto com a Prefeitura uma solução e uma obrigatoriedade de pagamento! Vamos esperar pra ver”.

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