Luana Valentim
(Foto: Reprodução/Web)
O senador Wellington Fagundes (PR), candidato ao governo, em entrevista à Rádio Capital FM, nesta segunda-feira (10), apontou que um dos grandes erros do governador Pedro Taques (PSDB) foi superestimar o orçamento, deixando o Estado com dívidas com os Poderes, a saúde, os fornecedores, entre muitos outros.
Para ele, o tamanho do Estado é aquele necessário para atender o cidadão que paga imposto, mas não tem o necessário básico em áreas como a saúde, infraestrutura, segurança e educação.
Fagundes destacou ainda que muitos políticos hoje não entendem a revolta da população, mas que são mais de 400 obras inacabadas pelo Estado, que para ele é um desperdício do dinheiro público. Por isso, segundo o candidato, dentro do seu plano de governo, um dos destaques é a conclusão destas obras, além de não atrasar os salários que ‘são sagrados’ para motivar o servidor.
Ele disse que não pretende esperar assumir o mandato para começar a agir no Estado, pois entende que Mato Grosso exige rapidez do administrador, 'já que várias coisas não estão no caminho certo'.
“Nós temos que primeiro, ao terminar as eleições já pedir que a Assembleia Legislativa aguarde a eleição de votar o orçamento do ano que vem. Tão logo sendo eleito, vou procurar os Poderes, não somente com a Assembleia para estar discutindo o novo orçamento, pois cada Poder participa também do orçamento”, relata.
Declarou ainda que há muito orçamento sendo peça fictícia e deve ser organizado. Fagundes não deixou de declara o seu apoio aos servidores públicos de Mato Grosso e disse ainda que vai procurar todos eles, pois 'parece' que são tratados como algo separado da sociedade, como se fosse um ‘incômodo’.
Fagundes pontou que o servidor é quem sofre os impactos nas áreas da saúde, educação, segurança, entre outras, sendo que deve ser motivado e capacitado para trabalhar em aliança com todo o governo.
O senador relatou que pretende ser um político atuante nos problemas da população, não deixando as portas fechadas no Palácio Paiaguás. ‘Eu penso que a melhor solução é quando a própria população opina sobre isso’.
Fagundes finalizou dizendo que em Mato Grosso há mais de 180 mil lotes urbanos e rurais, onde as pessoas vieram para Mato Grosso e foram chamadas para ocupar a Amazônia. Essa população está há cerca de 40 anos nestes locais sem nem mesmo ter em mãos a documentação fundiária. E se for feito um trabalho bem presente no início do governo com todos os servidores fazendo um mutirão, irá gerar emprego e economia para o Estado.
“Nós trabalhamos muito para aprovar a nova lei permitindo que esta regularização fosse possível. Eu pretendo colocar isso como prioridade e o Estado vai passar a arrecadar dinheiro”, frisou.
FAÇA PARTE DE NOSSO GRUPO NO WHATSAPP E RECEBA DIARIAMENTE NOSSAS NOTÍCIAS!