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POLÍTICA Quinta-feira, 30 de Novembro de 2017, 11:23 - A | A

30 de Novembro de 2017, 11h:23 - A | A

POLÍTICA / DECISÃO SERIA MARÇO

Fávaro deixa Sema em dezembro e disputas podem voltar a acirrar

Da Redação



(Foto: Assessoria PSD)

Carlos Fávaro

 

O vice-governador social democrata, Carlos Fávaro (PSD) deixa a Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema) no mês de dezembro. Fávaro assumiu interinamente a Sema no dia 04 de março de 2016, para dar continuidade ao trabalho executado por 15 meses pela secretária Ana Peterlini, que saiu por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) para voltar ao Ministério Público Estadual (MPE).

 

Ao assumir o lugar de Peterllni, na época, o vice de Taque chegou a revelar que entrava na Sema com o desafio de valorizar iniciativas de produção sustentável e, com esta posição, colher frutos internacionais. Transformando esta luta em investimento estrangeiros, trazendo-os para Mato Grosso.

 

Carlos Fávaro já havia anunciado sua saída do órgão, em março deste ano. Embora ele tenha evitado falar no assunto, na época, foi no entanto ventilada a hipótese de que sua saída estaria ligada aos trabalhos que sua legenda já estariam preparando para cristalizar sua candidatura para a Senatória em 2018.

 

Brigas pelo comando da pasta

 

No início do ano, a Sema foi alvo de uma disputa acirrada por socialistas e sociais democratas, após o anúncio do vice-governador de que deixaria a pasta. O anúncio movimentou uma disputa hercúlea na base de apoio do governador Pedro Taques.

 

Até os tucanos entraram na briga pelo comando da secretaria. Na ápoca o ainda presidente do diretório estadual do PSDB, o deputado federal Nilson Leitão, chegou a pontuar que Taques deveria colocar pessoas que tivessem competência para  substituir Fávaro. E que à exemplo do PSB e PSD, também a sigla tinha nomes para gerenciar a Sema

 

A briga iniciou com as afirmações do deputado federal Fábio Garcia (ainda PSB), que chegou a revelar que Taques teria firmado um compromisso com os socialistas no ano anterior. A afirmação foi literalmente rechaçada pelo deputado estadual, o social democrata Gilmar Fabris, que lembrou a Garcia, que Fávaro poderia até ter dito isto por pura cordialidade. Mas que os membros do PSD entendiam que a pasta deveria ficar com o partido do vice de Taques.

 

O imbróglio que ganhou repercussão de briga interna, obrigou Fávaro a desistir de sua saída, como forma de colocar um ponto na disputa entre as legendas.

 

Com a saída de Fávaro da Sema muito possivelmente deverá ficar em seu lugar -interinamente-, o secretário-adjunto, André Torres Baby, até que o governador Pedro Taques decida quem substituirá seu vice, na pasta. 

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