Cuiabá, 09 de Setembro de 2024

POLÍTICA Sexta-feira, 30 de Dezembro de 2022, 10:52 - A | A

30 de Dezembro de 2022, 10h:52 - A | A

POLÍTICA / BANDEIRA BRANCA

Fávaro quer promover diálogo entre Lula e agronegócio

Senador quer ‘passar uma borracha’ nas rixas eleitorais para promover a pacificação entre produtores rurais e o presidente eleito

Ari Miranda
Única News



Anunciado como futuro ministro da Agricultura pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta quinta-feira (29), o atual senador por Mato Grosso, Carlos Fávaro (PSD), afirmou que a partir do dia 1º de janeiro pretende ser um elo entre Lula e os integrantes do agronegócio, promovendo a pacificação por um diálogo entre produtores rurais e o próximo presidente da República.

Nas eleições deste ano, Fávaro, que também é produtor rural, foi coordenador da campanha de Lula em Mato Grosso. O resultado do apoio foi uma série de críticas por membros e colegas do agronegócio, principalmente os aliados do atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), maioria no estado.

Em entrevista nesta sexta-feira ao Bom Dia MT, da TV Centro América (afiliada Rede Globo), o senador destacou que as rixas eleitorais devem ser esquecidas e defendeu o fortalecimento dos diálogos em prol do agronegócio.

“A eleição acabou, o presidente eleito foi Lula, e ele vai governar o Brasil. E eu quero até parafrasear o presidente: ‘gostem ou não de mim’, eu sei da importância do agronegócio, eu sei a importância para a geração de empregos e para o combate à fome. É preciso muito dialogar com vocês, abrir as portas pra saber quais são os seus anseios e desejos para que nos possamos ter políticas públicas que fortaleçam o agronegócio. (..) neste primeiro momento é isso, diálogo e portas abertas. Queremos a reconstrução de diálogo entre os produtores rurais e o Governo Federal”, disse.

O futuro ministro da Agricultura destacou ainda que grande parte da revolta dos produtores contra ele foram geradas por ‘fake news’, propagadas durante a campanha por membros do agro de posicionamento político mais extremista, reforçando que o momento é de união, e não de divisão no agro mato-grossense e brasileiro.

“Quem não se reúne, não se une. Então, é nos reunirmos, debatermos, ouvirmos, trazer segurança e pacificação. (...) Período de eleição e período de campanha se busca de todas as formas ganhar voto, inclusive causando insegurança nos eleitores com inverdades, como ‘olha, o Lula (...) vai fortalecer a invasão de terra’, ‘vai taxar as exportações’, e isso é discurso de oposição em campanha. Isso acabou, até porque o Lula já foi presidente e tínhamos diálogo, não taxou exportações, não acabou com a insegurança jurídica das propriedades. Garantiu direito a crédito, a financiamento investimentos, abriu mercados internacionais, fez infraestrutura, e nós vamos agora mostrar que queremos tudo de novo”, concluiu.

NO SENADO

Com a ida do senador Carlos Fávaro para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), quem assume a vaga no Senado Federal é a primeira suplente e empresária Margareth Buzetti, que desde o dia 23 deste mês está filiada na mesma sigla de Fávaro, o Partido Social Democrático (PSD).

Buzetti revezará a vaga com o segundo-suplente e também recém-chegado no PSD, o ex-deputado federal e advogado, José Lacerda.

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