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POLÍTICA Sexta-feira, 01 de Julho de 2016, 08:57 - A | A

01 de Julho de 2016, 08h:57 - A | A

POLÍTICA / ARTIGO

Futuro certo e sabido

Onofre Ribeiro



Reprodução / Internet

Karollen

 

Tenho participado de sucessivas conversas e algumas palestras abordando o futuro de Mato Grosso. É um tema que me deixa muito confortável pra falar. Em 25 de agosto completarei 40 anos vivendo aqui. Quando cheguei, era tudo um sonho de promessas futuras baseadas mais na fé do que na realidade. Ouvia os sonhos daqueles mato-grossenses crédulos e pensava comigo: só no sonho mesmo! Dou o braço a torcer. Nesses 40 anos mudanças infinitas, comparando.

Mas os cenários do futuro já não são apenas sonhos como naquela época. O futuro do estado está claríssimo: produção intensiva de alimentos, de madeira, de carne, de minérios e negócios relacionados às atividades de sustentabilidade. Tudo em larga escala. Como? Perguntaria o leitor. Lembro uma palestra na Fundação Dom Cabral, em 2014: “os próximos 50 anos serão de investimentos internacionais no Brasil nas áreas de infraestrutura de rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos, negócios ambientais e indústrias ligadas a setores estratégicos do país”. O como se responde de maneira até simples.

A atual onda de transformações econômicas, políticas, sociais e culturais que varre o mundo inteiro, pressionou os investidores a segurarem os seus investimentos. Eles tendem a migrar para onde houver ambiente de negócios favoráveis. Passada a turbulência do governo de esquerda, o ambiente aquece no Brasil. O jornal Valor Econômico da semana passada trouxe matéria longa a respeito. As incertezas nos países desenvolvidos orientará investimentos a curto prazo nos países emergentes. O Brasil é citado como prioridade. A saída do Reino Unido da União Européia assusta investidores, como medo da desagregação européia.

Com relação a Mato Grosso, os cenários para investimentos internacionais são imensos. O mundo tende a se urbanizar e a crescer a demanda por comida. Grandes investimentos virão nessa direção tanto naqueles pontos citados pela Fundação Dom Cabral, como em agroindústrias, negócios com minérios, madeira, sustentabilidade, universidades, hospitais, etc.

Esse ambiente que caminha efetivo em nossa direção, requer um planejamento de governo refinado, eficaz e estratégico. Imagino que governar daqui pra frente seja mais do que discutir temas administrativos. Seja descortinar futuros. Voltarei ao assunto.

Onofre Ribeiro é jornalista em Mato Grosso

[email protected]    www.onforeribeiro.com.br

 

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