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POLÍTICA Domingo, 28 de Fevereiro de 2021, 07:17 - A | A

28 de Fevereiro de 2021, 07h:17 - A | A

POLÍTICA / APÓS ELEIÇÃO DE CUIABÁ

Gisela deve sair para deputada federal e tenta fortalecer chapa feminina no Pros

Keka Werneck
Única News



Três meses após acirrada disputa pela prefeitura de Cuiabá, a advogada e servidora Gisela Simone (Pros) disse ao Única News, nesta sexta-feira (26), que só agora está “respirando” novamente e começa a se preparar para o próximo pleito, em 2022.

“Se eu sair (candidata), será para (deputada) federal”, revela Gisela, que é uma das principais lideranças políticas femininas no Estado. Na última vez que disputou vaga no Congresso, em Brasília, passou bem perto de entrar. Ficou como suplente, tendo 50 mil votos, 33 mil em Cuiabá.

Em 2022, espera “puxar” outros nomes de mulheres do Pros, fortalecendo candidatas a deputadas estaduais. No próximo ano, ainda serão escolhidos presidente da República, governador e um senador em Mato Grosso.

A LIÇÃO DE CUIABÁ

Em terceiro na corrida eleitoral de Cuiabá, no segundo turno fez a opção de apoiar o ex-vereador Abílio Jr (Podemos), que não logrou êxito nas urnas. Havia a expectativa de que o apoio dela definiria o vencedor, o que não se concretizou. Emanuel Pinheiro (MDB) foi reeleito.

No entanto, Gisela diz que saiu desse “furacão” com o sentimento de dever cumprido. “Se não tivesse participado, não teria nenhuma mulher no pleito e, além disso, fiquei satisfeita com minha campanha no 1º turno, que foi bem propositiva”, avalia.

Além disso, aumentou os 33 mil votos que fez em Cuiabá para federal, para 52 mil ao buscar a prefeitura.

Ela acredita que, justamente por ser mulher e ter sido bem votada, tanto quando saiu candidata para federal, quanto para prefeita, incentivou outras siglas a fazerem convites para ela migrar do Pros, como é o caso do MDB, PP e Podemos, do Abílio.

Gisela afirma que nunca mais falou com Abílio Jr, nem politicamente e nem como amigos, a não ser logo depois do resultado das urnas.

Ela não foi convencida a deixar o Pros, partido que segundo ela “tem muita vontade de construir”. Tem diretórios em 76 municípios e fez, na última eleição, 26 vereadores, sendo um na Capital, o Sargento Vidal, e outro em Várzea Grande, Braz Jaciro.

Quantos aos nomes femininos nos quais Gisela acredita, cita uma liderança comunitária, mulher, negra, do bairro Quilombo, a agente de trânsito Steffany Anjos. O nome dela repercutiu porque, no exercício da profissão, multou vereadores por estacionarem em local proibido. Ao invés de aplausos, surpreendeu-se ao receber moção de repúdio na Câmara de Várzea Grande.

“A mulher tem um jeito diferente de fazer política”, acredita Gisela. “Pensa mais no coletivo, tem responsabilidade maternal, tanto é que quando convidamos uma mulher para vir para política ela não aceita de imediato, como os homens fazem. Geralmente dizem: preciso entender melhor como funciona”.

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