Da Redação
(Foto: Arquivo/Gcom-MT)

O gestor estadual tucano, Pedro Taques, lidera grande parte dos cenários eleitorais para 2018 - na disputa ao comando do Palácio Paiaguás, em uma possível reeleição -, em pesquisa encomendada pelo Jornal Diário de Cuiabá, ao Instituto Ibope.
Assim, Taques aparece na frente quando seus opositores são por exemplo, o ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes ou o ex-governador democrata, Jayme Campos. Claro, em simulações e quando colocados nomes comumente que têm imagens mais cristalizadas politicamente.
Só tendo que trabalhar sob este aspecto, - sob o olhar do marketing eleitoral -, apenas quando na modalidade estimulada, o nome do ministro de Agricultura e Pecuária, Blairo Maggi surge emtre os possíveis candidatos, na disputa pela Governadoria do Estado. Um cenário aqui, bem fictício, já que Maggi por várias vezes descartou junto a imprensa, uma briga pelo Paiaguás em 2018, deixando claro sua predisposição a se reeleger, na disputa por uma cadeira no Senado da República.
Em um primeiro cenário com Mendes, Taques soma 23% contra 15%; o procurador Mauro 13% e Antônio Joaquim 4%. Brancos e Nulos 32% e não responderam 12%. Em outro processo eleitoral, onde se consorcia nomes e adiciona-se o nome de Jayme Campos, Taques surge com 22% das intenções de voto contra 18% do atual secretário de Assuntos Estratégicos de Várzea Grande. Ainda neste cenário eleitoral, surge em terceiro lugar o procurador Mauro (Psol) com 11% e com apenas 4%, o conselheiro afastado Antônio Joaquim. Brancos e Nulos são 32% e 13% não souberam ou não quiseram responder. A pesquisa tem margem de erro de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.
Quando enfrenta seu vice, Carlos Fávaro, Taques soma 26% das intenções de voto contra 4% para Fávaro 4%. Sob esta leitura, o procurador Mauro ficaria em 2º, com 17%, em 3º lugar viria Antônio Joaquim com 5%. Brancos e Nulos somariam 35% e 13% não souberam responder.
Outro cenário também apresentado pelo Ibope coloca Taques com 28% de preferência dos entrevistados, diante de 17% do procurador Mauro, 5% de Antônio Joaquim e 3% do deputado federal Adilton Sachetti. Brancos e Nulos 35% e não souberam ou não quiseram responder 12%.
Segundo turno
E se as eleições fossem hoje, levando em conta as mesmas simulações, agora usadas para um segundo turno, Taques estaria reeleito. Talvez com menos voto do que obteve na sua primeira vitória na disputa pelo governo do Estado.
Assim, o gestor tucano venceria Mendes com 33% a 28%, contra Jayme o placar ficaria 30% para Taques contra 27%. Caso fosse Fávaro, o governador aumentaria bastante as intenções de votos: 40% para Taques contra 11%.
Com Antônio Joaquim, Taques somaria 39% a 15%. Se fosse contra o procurador Mauro, o governador se reelegeria com 34% a 23%. E ainda venceria Sachetti com 39% contra 12% do deoutado federal.
Alguns alertas
A pesquisa ainda traz alguns alertas para o atual gestor estadual, em caso de uma segunda administração. Para 60% dos eleitores, Taques precisaria realizar mudanças profundas, se comparado à atual gestão. Já 16% dos eleitores querem mudanças, mas com a manutenção de alguns programas da atual gestão; outros 11% optam por poucas mudanças e 8% gostaria que a futura administração desse continuidade no modelo atual de governar.
A pesquisa Ibope ouviu 812 entrevistados - 196 da capital, 140 da região sudoeste, 154 norte e nordeste e 322 sudeste -,em 30 cidades mato-grossenses. E foi realizada entre os dias 2 a 8 de dezembro, com uma margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos. E com um nível de confiança é de 95%.
Foram entrevistados homens e mulheres em diversos grupos de idade entre 16 e 17 anos, 18 e 24, 25 e 34, 35 e 44, 45 e 54, 55 e 64, e 65 anos para cima. A formação dos entrevistados varia entre até 4ª série do ensino fundamental, 5ª a 8ª série, ensino médio e superior.
Foram utilizados como fontes de dados para elaboração da amostragem o Censo 2010, da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (PNAD-IBGE) de 2015 e dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de 2016 e estudos internos. ( Com informações do Diário de Cuiabá).
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