Cuiabá, 25 de Abril de 2024

POLÍTICA Terça-feira, 07 de Julho de 2020, 16:26 - A | A

07 de Julho de 2020, 16h:26 - A | A

POLÍTICA / JUIZ NÃO ENCONTROU PROVAS

Juiz não vê crime eleitoral e arquiva processo da Bereré contra deputados

Claryssa Amorim
Única News



O juiz do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT), Bruno D’Oliveira Marques, arquivou o processo da Operação Bereré contra os deputados estaduais Eduardo Botelho (DEM), Wilson Santos (PSDB) e Ondanir Bortolini (PSD), em relação ao crime eleitoral. Agora, a Ação do Ministério Público do Estado (MPE) será julgada pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT).

Segundo o processo, o esquema trata de um desvio de R$ 30 milhões em recursos públicos do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MT).

Inicialmente, o processo tramitou no Tribunal de Justiça, mas devido aos indícios de caixa 2, a ação foi remetida à Justiça Eleitoral. No entanto, o TRE não encontrou provas suficientes que comprovem o crime eleitoral.

“Dessa forma, considerando que não cabe ao magistrado imiscuir-se na atividade acusatória e por entender não ser o caso de aplicação do art. 357, §1º do Código Eleitoral e art. 28 do Código de Processo Penal, a homologação da promoção de arquivamento em relação aos crimes eleitorais é de rigor, com o retorno dos autos à Justiça comum”, determinou o juiz.

A Operação Bereré, deflagrada em 2018, trata de fraudes no Detran envolvendo outras 58 pessoas. Bereré é a segunda fase da Operação Bônus.

Na época, o então deputado Mauro Savi chegou a ser preso. Também estão envolvidos o ex-secretário Paulo Taques e seu irmão, Pedro Jorge Taques, além dos empresários: Roque Anildo Reinheimer, Valter Kobori e Claudemir Pereira dos Santos, que já são réus no caso. Eles respondem pelos crimes de corrupção ativa, organização criminosa, lavagem de capitais e corrupção passiva.

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