Wellyngton Souza
(Foto: Rai Reis - Folhapress)
A juíza da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, Selma Arruda, descartou na tarde desta segunda (26), qualquer cargo nas eleições em outubro deste ano que seja de 'status'. Para a magistrada, uma das pessoas que prestaram depoimento ao juiz da 11ª Vara Criminal Militar, Murilo Mesquita, no inquérito que investiga esquema de escutas clandestinas no estado, não vê nenhuma vaidade quando o assunto é política.
"Não tenho vaidade. Sabe o que me atrai mais? Combater a corrupção. Então vou falar uma coisa, de coração. Se me disserem: Olha, você vai ser vereadora lá numa cidadezinha bem pequena e se lá eu puder fiscalizar as contas daquele município, eu vou com muita honra", disse.
Na última quarta (21), a magistrada protocolou pedido de aposentadoria do Tribunal de Justiça (TJMT). A assessoria jurídica foi favorável ao pedido. O pedido deve chegar nos próximos dias ao presidente Rui Ramos que deve homologar a aposentadoria de Selma. No entanto, não tem um prazo definido para que o processo seja concluído.
Caso seja concluído até 7 de abril, haverá tempo hábil para que a juíza se filie a um partido político para disputar as eleições. Mesmo que não tenha batido o martelo por enquanto, a magistrada diz que só decidirá por uma filiação e candidatura, caso a sigla partidária atenda uma série de exigências, entre elas, não dividir palanque com quem já condenou.
O presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), Eduardo Botelho (PSB), disse que acredita que a juíza tem grandes possiblidades de garantir uma vaga em qualquer cargo eletivo nas eleições em outubro deste ano.
Botelho afirmou que Selma é um nome muito forte para qualquer cargo e não descarta a chance de conquistar uma cadeira na Câmara dos Deputados, em Brasília. “Ela é um nome indicado em qualquer posição, tanto para deputada estadual e federal”, afirmou.
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