Luana Valentim
Foto: (Reprodução/Web)
Nesta quarta-feira (29), começou a circular em alguns grupos de WhastApp de jornalistas, que situações políticas recentes estariam desanimando a juíza aposentada, Selma Arruda (PSL), de continuar na disputa por uma vaga, das duas ao Senado.
Fontes próximas à magistrada revelam que após a veiculação da pesquisa Ibope veiculada na TV Centro América, na noite da última sexta-feira (24), colocando-a na 5ª posição depois de aparecer nas últimas pesquisas de intenções de votos, pontuando bem, oscilando entre o segundo e terceiro lugar, o fato a estaria desmotivando.
No levantamento, Selma na 5º posição aparece com 15% das intenções, atrás de Maria Lúcia Cavalli (PCdoB), que tem 16%. Ambas estão empatadas tecnicamente. Mas o fato de neste período não terem surgidos fatos políticos novos que pudessem modificar sua pontuação, estariam desestimulando a juíza aposentada a permanecer na corrida eleitoral deste ano.
Soma-se a isto a queda de braço que ela vem travando dentro da Coligação “Pra Seguir em Frente”, liderada pelo gestor tucano, Pedro Taques, candidato à reeleição, contra seu companheiro na disputa pelo Senado, o deputado federal tucano, Nilson Leitão. A magistrada vem brigando por conta da divisão do um minuto e 39 segundos que os dois candidatos ao Senado têm direito.
Nesta quarta, a defesa de Selma teria – por todas as maneiras -, tentando notificar o presidente do PSDB de Mato Grosso, Paulo Borges, para que ele se posicione quanto à disputa pelo tempo de propaganda na televisão e no rádio. A notificação, no entanto, foi recusada na sede do partido sob a justificativa de que Borges só receberia a solicitação pessoalmente.
E de acordo com informações que já vem circulando na imprensa já há alguns dias, de dentro da coligação de Taques, é que Nilson Leitão teria afirmado que Selma ficaria com o tempo do PSL e ele com o do PSDB e apenas o tempo dos outros partidos seria somado e dividido. Mesmo que o governador, ainda segundo estas mesmas fontes, esteja tentando minimizar a crise e, sobretudo, intermediar a queda de braço entre os dois candidatos pela Senatoria.
Nos bastidores, o que se sabe é que a pendenga pela divisão igualitária do tempo da propaganda eleitoral gratuita em rádio e tevê, é por conta da posição de algumas legendas, que sob orientação nacional, estariam negando os seus tempos para a campanha da ex-juíza, de olho na disputa nacional, já que o PSL tem candidato à presidência da República. Assim, a rejeição do PSDB se daria porque o partido também tem um presidenciável.
Em notificação extrajudicial, Selma pede uma reunião com todos os representantes da coligação para tratar da questão. Após recebido, caso não seja respondido em 24 horas, o pedido deve se transforma em uma ação na Justiça Eleitoral.
De acordo com a regra da divisão do tempo de propaganda, a coligação soma os tempos dos seis partidos com maior tempo, o que totaliza 90% do espaço de propaganda eleitoral gratuita. Os outros 10% são divididos de maneira igualitária a todas as chapas concorrentes.
Fake News
Já o marketing da magistrada e sua assessoria jurídica desmentem que a candidata ao Senado tenha pensado em sair da disputa. Prova disto, é que sua agenda estaria esta semana abarrotada de eventos e que a receptividade ao seu nome e à sua candidatura, são provas incontestes disto. Ainda que que continue o imbróglio sobre a divisão igualitária do tempo em rádio e tevê entre ela[Selma] e seu companheiro de coligação, Nilson Leitão.
Já de acordo com Selma, sua luta para manter o equilíbrio da balança da Justiça, está muito claro, principalmente em seu compromisso em fazer uma campanha limpa. Lembrando quanto sua pseudo desistência ou desmotivação nesta corrida eleitoral, de que tem sido vítima neste período de campanha, de fake news. E que, claro, eles confundem as pessoas. Mas que está firme em seu propósito e convicta da vitória.
E a boa notícia, ainda revela, é que ela estará ainda nesta quarta, em reunião marcada em Rondonópolis (218km de Cuiabá), para abrir mais um comitê pró-Bolsonaro e, claro, reafirmar o compromisso com seu projeto político para o Senado, aliado ao seu apoio à Bolsonaro para a presidência.
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