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POLÍTICA Quinta-feira, 30 de Novembro de 2017, 09:18 - A | A

30 de Novembro de 2017, 09h:18 - A | A

POLÍTICA / ABUSO DE PODER

Justiça expede segundo mandado de prisão contra ex-deputado Taborelli

Wellyngton Souza



(Foto: Reprodução)

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A 2ª Vara Criminal de Cuiabá expediu mandato de prisão ao coronel aposentado da Polícia Militar, o ex-deputado estadual Pery Taborelli, por faltar audiências em que é acusado de abuso de autoridade e privação de liberdade de menores quando era coronel da PM.

 

Taborelli não atendeu ao chamado da Justiça para tomar conhecimento de sua sentença condenatória e não foi localizado em sua residência. Este já é o segundo mandado expedido contra o militar, em decorrência de ele não comparecer à audiência para fixar as condições impostas ao regime semiaberto. A primeira condenação do militar aposentado ocorreu em 31 de outubro deste ano. A segunda decisão, assinada pelo Geraldo Fidelis foi publicada na última terça (28).

 

A condenação ocorreu em abril deste ano, a Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ-MT), condenou Taborelli a dois anos e quatro meses de prisão, em regime semiaberto.

 

De acordo com os autos, em julho de 2011, na função de comandante do Comando Regional II, o ex-deputado teria realizado a apreensão de três menores de forma truculenta durante a festa em comemoração aos 150 anos do município de Rosário Oeste (a 133 km de Cuiabá). A abordagem teria sido motivada por uma denúncia de que menores estavam consumindo bebida alcoólica.

 

De acordo com denúncia do Ministério Público, Taborelli chegou a questionar os organizadores da festa sobre a presença dos menores e desencadeou uma operação “Choque de Ordem”.

 

Ele mandou desligar o som e determinou que as pessoas fossem embora para casa. Contudo, três adolescentes foram colocados no camburão das viaturas, de forma truculenta, e levados até a delegacia da cidade.

 

Uma adolescente declarou à justiça que estava acompanhada dos irmãos maiores de idade e, mesmo assim, foi puxada pela camisa por Taborelli, até o momento em que a roupa se rasgou. Ela contou ainda o coronel puxou sua calcinha a ponto de machucar sua virilha. Sua defesa afirma que em nenhum momento houve 'truculência' durante ação. E que o acusado cumpria apenas o seu dever.

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