Marcella Magalhães
Única News
O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado Max Russi (PSB), participou da reunião com lideranças de Mato Grosso com o ex-presidente Lula (PT), na tarde desta terça-feira (08), em São Paulo.
Além de Russi, também estiveram no encontro a deputada federal Rosa Neide (PT), o deputado estadual Valdir Barranco (PT), o prefeito de Rondonópolis (218 km de Cuiabá), José Carlos do Pátio (Solidariedade), o suplente de deputado estadual Henrique Lopes (PT) e outras lideranças da classe política.
Durante o encontro com o ex-presidente e lideranças foi apresentado o projeto político petista para a construção de uma possível candidatura de Lula à presidente da República, para este ano.
O PSB, partido do deputado Max, vem se aproximando do PT. Inclusive o partido, de forma nacional, tem aberto a possibilidade de uma federação, um modelo que segue junto as legendas por quatro anos.
O presidente da Assembleia de MT chegou a votar contra a junção das legendas, isso quer dizer contra a federação. Na ocasião apontou divergências partidárias, mas com participações como está em reuniões e o crescimento das discussões, vem mostrando uma aproximação das siglas e uma nova leitura de cenário político.
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Em vários meios de comunicação nacionais divulgaram sobre a resistências internas nas duas siglas. O ‘Metrópoles’ citou que as cúpulas do PT e PSB retomaram, no final do mês de janeiro, as negociações para a aliança que pode resultar na chapa Lula-Alckmin para a disputa ao Palácio do Planalto deste ano.
Após 15 anos em que concorreram como rivais nas eleições presidenciais, o ex-presidente Lula (PT) e o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) ensaiam formar aliança inusitada para 2022.
Lula e Alckmin disputaram o segundo turno das eleições presidenciais de 2006 em uma campanha marcada por ataques mútuos. Lula saiu vencedor com 48,61% dos votos e após derrota, Alckmin seguiu como oposição ferrenha a Lula.
A aliança dos políticos é estratégica. Ter Alckmin como vice pode atrair setores do mercado e do empresariado que resistem ao nome de Lula como candidato à Presidência.
No encontro, eles discutirão sobretudo a formação de uma “federação”, aliança de natureza permanente que exigirá que PT e PSB estejam juntos não só na disputa nacional, como nas eleições estaduais e municipais.
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