Fred Moraes
Única News
O deputado federal, José Medeiros (PL), vice-líder da oposição do Governo Federal na Câmara de Brasília, demonstrou indignação ao comentar sobre as declarações feitas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Clima (COP28), em Dubai. Na ocasião, o presidente comparou o Congresso Nacional a uma “raposa cuidando do galinheiro”, ao se referir a possível derrubada dos vetos ao projeto de lei do Marco Temporal de Terras Indígenas.
Conforme o bolsonarista, Lula fala "bobagens" e ainda o comparou com a ex-presidente Dilma Rouseff.
“O Lula atacou o Congresso falando um monte de besteiras. Ele tem ganho da Dilma [ex-presidente] nesse quesito. Ocorre que quando ele viaja entra no modo turbo. O problema são os cupins cuidando do dinheiro dos brasileiros. O que assusta é Lula e o PT cuidando do dinheiro do país”, comentou Medeiros durante pronunciamento nesta terça-feira (5) na Câmara dos Deputados.
Medeiros ainda acusou o presidente de tentar criminalizar setores produtivos de alimentos, e que seu discurso foi uma " lambança". Além disso, disse que o Brasil está sendo prejudicado.
“Lula ataca o setor produtivo e seus representantes, mas o que ele fez nessa COP28 foi uma tremenda de uma lambança, conseguiu até ganhar o antiprêmio Fóssil do Dia, que é concedido a governos que prejudicam o meio ambiente. O Lula conseguiu até agora ser vergonha mundial. Mente e agora veio com valor agregado. O homem voltou turbinado, mentindo e falando bobagem. Tem prejudicado o Brasil de uma maneira muito preocupante”.
Ao comentar sobre a derrubada de vetos, o deputado que é membro da Frente Parlamentar do Agropecuária (FPA), composta por 300 deputados federais e 44 senadores, garantiu que o grupo possui voto suficiente para derrubar os vetos do presidente da República. Para Medeiros, o marco temporal é importante para economia, pois garante segurança jurídica no campo e evita o desmonte dos direitos à propriedade no Brasil.
A previsão é que os vetos do presidente sejam votados em sessão conjunta com deputados federais e senadores até o dia 14 de dezembro.
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