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POLÍTICA Sexta-feira, 01 de Julho de 2016, 10:03 - A | A

01 de Julho de 2016, 10h:03 - A | A

POLÍTICA / Operação Seven

Médico confessa que emitiu cheques como propina

Segundo Filinto o devio foi de R$ 2,5 milhões

Por Suelen Alencar



Divulgação

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As investigações da Operação Seven revelam cada vez mais como desencadeou o esquema de desvio de R$ 7 milhões do Governo do Estado nos anos de 2013 e 2014. O médico Filinto Correa Costa, envolvido  afirmou ao Gaeco (Grupo de Ação e Combate ao Crime Organizado), que realmente emitiu cheques  como forma de propina.

 

Em depoimento, Filinto afirma a compra de uma área no Manso e que foram pagos R$2,5 milhões a maioria em folhas de cheques repassadas ao procurador aposentado Francisco Gomes de Andrade Lima Filho.

 

Segundo o relatório, O médico revela que protocolou na Secretaria de Meio Ambiente o pedido de indenização, devido a sua área estar dentro do Parque Águas do Rio Cuiabá é quando entra a participação do seu cunhado, Francisco Gomes de Andrade Lima Filho.

 

Chico Lima, como é conhecido Francisco, ainda era procurador naquela época e solicitou um repasse de R$2,5 milhões alegando que o pessoal da Sema o estaria pressionando.

 

Na indenização Filinto recebeu no primeiro momento R$ 3,5 milhões e segundo o investigado ele passou 30 cheques que somados deram um montante de R$1,250 milhão. Na declaração houve um novo pagamento de R$ 3,5 milhões dividido novamente e repassado o valor de R$ 1,250 milhão ao cunhado.

 

O médico disse que repassou o dinheiro para os filhos e aplicou o restante em previdência. Já Francisco Gomes alega ter repassado para outras autoridades, o Gaeco indica que os ex-secretários Pedro Nadaf e Marcel de Cursi, o ex-presidente do Intermat, Afonso Dalberto são beneficiários do esquema.

 

Investigações

 

A “Operação Seven” apura o esquema que desviou R$ 7 milhões dos cofres públicos. A fraude ocorreu na desapropriação de uma área na região do Lago de Manso, onde o governo passado pretendia construir o Parque Estadual Águas do Cuiabá. Segundo as investigações a mesma área foi “comprada” pelo Estado duas vezes.

 

A área já pertencia ao Estado, mas o critério de avaliação técnica passou por vários órgãos públicos estaduais (Sema, antiga SAD, Casa Civil e Intermat)  e mesmo assim indevidamente foi aprovada. A compra foi dividida em duas etapas, a segunda compra aconteceu no final do Governo Silval Barbosa.

 

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