13 de Dezembro de 2024
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POLÍTICA Domingo, 22 de Julho de 2018, 16:41 - A | A

22 de Julho de 2018, 16h:41 - A | A

POLÍTICA / "FALTA DE GESTÃO"

Mendes diz que crise em MT é porque Taques não está "sabendo gastar o dinheiro"

Da Redação



Fotos: Roger Perisson

Mauro Mendes

 

O ex-prefeito de Cuiabá e pré-candidato ao governo do Estado, Mauro Mendes (DEM), avaliou que a culpa pela crise econômica que atinge o Estado é da falta de gestão do atual governador Pedro Taques (PSDB).



Em seus discursos, Taques atribui à crise econômica nacional, à falta de recursos e à gestão do ex-governador Silval Barbosa todos os problemas enfrentados por sua administração, como o atraso de repasses aos municípios e aos Poderes, o caos na Saúde e os constantes atrasos no pagamento dos salários dos servidores.



A justificativa, segundo Mauro Mendes, não é verdadeira, uma vez que os valores arrecadados pelo Estado só aumentaram na gestão do atual governador. 



“Fala-se em crise, mas a receita cresceu nesses quatro anos. Crise é quando você perde o emprego, aí você entra em crise na sua casa. Mas, se você continua empregado, seu salário sobe, como você fala que está em crise financeira no seu lar? É porque está gastando mal”, ressaltou.



Conforme os dados registrados pela própria Secretaria de Estado de Planejamento do Estado (Seplan), a economia de Mato Grosso cresceu 14,1% no ano passado, enquanto que a economia nacional teve crescimento de apenas 1,4%.



Em 2017, Mato Grosso arrecadou R$ 25,5 bilhões enquanto em 2016 a receita foi de R$ 19,3 bilhões. Ou seja, houve aumento de R$ 6,2 bilhões na arrecadação em um período de um ano.


Mauro Mendes criticou a falta de controle e de eficiência na atual gestão, que gasta mais do que arrecada e não possui capacidade de realizar um enxugamento das despesas da máquina pública, medida que resultaria em mais dinheiro para investir nas áreas críticas, como Saúde, Educação e Segurança. 



Em sua gestão como prefeito de Cuiabá, já em 2014, e com a crise econômica iminente, Mauro Mendes antecipou as ações para controlar as finanças da Prefeitura, diminuindo os gastos, cortando excessos, respeitando o servidor público e promovendo medidas para aumentar a arrecadação, que garantiram o pagamento de servidores e fornecedores em dia. 



“Essa lógica vale para uma família, vale para uma empresa, vale para uma prefeitura, vale para um Estado e vale para um país. Estão gastando mal, não estão sabendo gastar. E é isso que vamos discutir de uma maneira tranquila, transparente, honesta e verdadeira”, disse o pré-candidato.

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