Da Redação
(Foto: Reprodução)
Está sendo investigado pelo Ministério Público de Mato Grosso, (MPE) o gasto com diárias na Secretaria de Estado da Casa Civil, de R$ 754 mil em 2017. Até maio do ano passado a pasta foi comandada por Paulo Taques.
A instauração do inquérito se deu após uma após denúncia anônima “em que relata suposta irregularidade na concessão excessiva de diárias a servidores lotados na secretaria.
O promotor de Justiça André Luís de Almeida, responsável pelo inquérito, levantou dados do Sistema Integrado de Planejamento, Contabilidade e Finanças, de janeiro a dezembro de 2017, constatando um exorbitante gasto com diárias. Em alguns casos, apenas um beneficiário obteve mais de 15 diárias em um mês.
O atual chefe da Casa Civil, Julio Cezar Modesto, foi notificado para que possa informar qual é o embasamento legal utilizado pela Casa Civil na concessão de diárias. Ainda informar se há limite mensal na concessão de diárias, por servidor e qual é o parâmetro utilizado pela pasta para o controle da concessão de diárias aos servidores.
O ex-secretário Paulo Taques foi preso em 27 de setembro, quando foi deflagrada a operação Esdras, conhecido como Grampolândia Pantaneira. A ação investiga um esquema de interceptações telefônicas ilegais em Mato Grosso. Sendo que, as ordens de prisões foram assinadas pelo desembargador Orlando Perri.
Na ocasião foram presos também o secretário de Justiça e Direitos Humanos, coronel Airton Benedito Siqueira, o ex secretário-chefe da Casa Militar do Estado, coronel Evandro Lesco, sua esposa, Helen Lesco, o ex-secretário de Estado de Segurança, Rogers Jarbas, o 2° sargento João Ricardo Soler e José Marilson da Silva, proprietário da empresa que desenvolveu o sistema de monitoramento clandestino, comandado pela PM.
FAÇA PARTE DE NOSSO GRUPO NO WHATSAPP E RECEBA DIARIAMENTE NOSSAS NOTÍCIAS!