Diego Frederici / Única News
O candidato a prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB), minimizou a recusa do atual chefe do poder executivo municipal, Mauro Mendes (PSB), em ceder seu nome durante a campanha do tucano ao Palácio Alencastro. Wilson afirmou não haver nenhum constrangimento na coligação entre os dois partidos e disse que todo o staff de Mendes vem apoiando sua corrida rumo a chefia da capital mato-grossense.
Roger Perisson / Única News

"O PSB está todo na campanha. Todos os secretários do Mauro Mendes estão pedindo votos. Todos tem me acompanhado toda noite a várias reuniões. Este problema da primeira dama comigo, eu posso discordar, mas tenho o dever de respeitar. Democracia é obrigação de respeitar o pensamento contraditório. Entendo a posição do prefeito, ele tem o tempo dele, não tenho cobrado absolutamente nada, não tenho exigido. Quem sou eu para fazer isso? Mas a pessoa não está pelo que ela fala, está pelo que ela age e, na prática, Mauro Mendes está no meu palanque", disse ele.
Em entrevista ao Única News, Wilson disse também que ficou surpreso com a negativa de Mendes em disputar a reeleição para Cuiabá.
"Todos nós fomos pegos de calça curta. Ninguém imaginava que o prefeito Mauro com a boa variação que tinha desistisse", afirmou.
Ao ser questionado se, dessa vez, pretende concluir seu mandato (Wilson deixou a prefeitura de Cuiabá em 2010 para disputar o Palácio Paiaguás, sede do poder executivo estadual). Ele afirmou que o problemas das eleições no Brasil é que elas "acontecem em anos diferentes, eleição para governador não coincide com prefeito" e disse que "não irá sair do mandato".
"Eleição para governador não coincide com a de prefeito. Mas objetivamente não vou sair no meio do mandato, até porque não há mais reeleição e terei a parceria do governador Pedro Taques".
Entenda o caso
Numa mensagem enviada pelo aplicativo Whats'app, o prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes, confirmou que não iria autorizar o candidato Wilson Santos a utilizar seu nome durante a campanha ao Palácio Alencastro. No texto, Mendes enaltece a coligação entre ambos os partidos (PSDB-PSB), mas alega que rusgas do passado o impediriam de oferecer apoio público a Santos. As campanhas políticas de 2008, 2010 e 2012 são as principais causas desse desentendimento, sobretudo pela primeira dama, Virginia Mendes.
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