Amanda Garcia
Única News
O deputado estadual em exercício e ex-secretário de Saúde de Mato Grosso (SES-MT), Gilberto Figueiredo (União Brasil), comentou nesta quarta-feira (27) sobre as investigações da Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor) em torno do caso "mulher da SES", onde uma servidora orientava um cartel de empresas a fraudar contratos na pasta.
À imprensa, ao comentar sobre as interceptações de mensagens realizadas pela Deccor, o deputado afirmou que não será uma conversa de WhatsApp que irá manchar a imagem da Secretaria no Estado.
Na ocasião, Gilberto ainda destacou que o Governo do Estado deverá punir rigorosamente todos os responsáveis envolvidos nas fraudes.
“Não é uma conversa no WhatsApp com alguém que torna a Secretaria maculada e eivada de coisas erradas, o ser humano está factível a isso, se tiver algum responsável, posso garantir que o Governo não vai poupar ninguém, quem tiver que ser punido vai ser”, disse.
Conforme o ex-secretário, além de não conhecer a “mulher da SES”, ele não sabe se a servidora ainda se encontra atuando na pasta.
“Eu nem sei se essa pessoa continua trabalhando no Estado, isso foi em 2021, muitos profissionais deixaram essas áreas e pode ser alguém que à época possivelmente trabalhava no setor de licitações e contratações”, reiterou.
O caso
Conforme divulgado na última terça-feira (25) pelo Jornal A Gazeta, troca de mensagens interceptadas pela Deccor entre empresários na Operação Espelho, apontam um suposto cartel para fraudar contratos da saúde do Estado, onde uma ‘Mulher da SES’ orientava o grupo para vencer as licitações.
A conversa ocorreu no 1º de maio de 2021, e, para a Polícia Civil, a mensagem seria ‘visível favorecimento aos empresários para que eles vençam as licitações’.
Apesar das interceptações de mensagens do grupo, a Deccor não divulgou quem seria e nem o número telefônico da mensagem atribuída à ‘Mulher da SES’.
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