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POLÍTICA Segunda-feira, 11 de Julho de 2016, 15:43 - A | A

11 de Julho de 2016, 15h:43 - A | A

POLÍTICA / Combate à Corrupção

Novo inquérito é instaurado para apurar mais fraudes na Educação

DA REDAÇÃO



Reprodução / Internet

Karollen

 

 

Sob suspeitas de novas “fraudes em diversos procedimentos licitatórios realizados pela Secretaria de Estado de Educação”, o promotor de justiça, Clóvis de Almeida Junior, instaurou novo inquérito civil público. A decisão é do último dia 4.

 

Conforme o documento, o objetivo é dar continuidade aos desdobramentos da Operação Rêmora, que investiga desde maio deste ano um esquema de fraudes na construção de escolas em Mato Grosso. 

 

Operação Rêmora

 

Segundo o Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco), a quadrilha formada por servidores da Pasta e empresários, agia por meio de cartel e pagavam propina para os vencedores das licitações.

 

As investigações apontaram que a organização criminosa era composta por três núcleos: de agentes público, de operações e de empresários.

 

A ação foi descoberta por meio de denúncia e aponta Wander Luiz dos Reis, Moisés Dias Silva e Fábio Frigeri, como principais interlocutores. Eles eram responsáveis por passa informações privilegiadas das obras que iriam ocorrer e também garantir que as causas nos processos licitatórios fossem exitosas. Além disso, tinham total acesso aos documentos, inclusive para controlar os recebimentos dos empresários, no sentido de garantia da propina.

 

Ainda de acordo com as investigações, o núcleo de operações, após receber informações privilegiadas das licitações públicas para construção e reformas de escolas estaduais, organizava reuniões para prejudicar a livre concorrência das licitações, distribuindo as respectivas obras entre as 23 empresas que integravam o cartel. 

 

O grupo criminoso começou a fraudar os processos em outubro de 2015 e dizem respeito a, pelo menos, 23 obras, de diversas cidades, cujo valor total dos contratos ultrapassa o montante de 56 milhões. 

 

 

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