Única News
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Nesta quinta-feira (9) será realizada a reunião do Órgão Especial do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), que decidirá pelo retorno ou não da intervenção na Saúde de Cuiabá pelo Governo do Estado, que o governador Mauro Mendes (UB) avaliou nesta semana como um “presente de grego”.
Entretanto, o gestor deixou claro que é inaceitável deixar a população abandonada à mercê do caos atualmente instalado na gestão da Saúde na capital.
“Isso é um presente de grego! Pegar a situação de uma saúde destruída, endividada, desorganizada, bagunçada, é um presente de grego. Por outro lado, virar as costas para uma população que está morrendo, que está com falta de atendimento, também é uma desumanidade”, alfinetou o adversário político e prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB).
Mauro enfatizou ainda que a ele cabe aguardar a decisão do Tribunal de Justiça. Porém, ressaltou que nunca antes na história do estado, a situação da saúde pública na Capital chegou a níveis tão críticos.
“Eu ouvi de uma pessoa importante no cenário que, nunca na história, e ela conhece muito mais do que eu inclusive, viu um descalabro tão grande como o que está acontecendo aqui. Mas essa é uma decisão que compete aos 13 desembargadores”, afirmou.
“Vamos aguardar. A palavra está com o Tribunal de Justiça. Assim que eles (desembargadores do TJ) decidirem, nós estaremos prontos para continuar fazendo a nossa parte”, concluiu.
O TJ começou a discutir a intervenção na saúde pública da Capital logo após o feriadão de carnaval, no dia 23 de fevereiro. Todavia, o julgamento foi adiado, após dois pedidos de vista pelos desembargadores Rubens de Oliveira Santos Filho e Juvenal Pereira da Silva.
A intervenção foi decretada pelo desembargador Orlando Perri, do TJMT, no dia 28 de dezembro de 2022 e se estendeu até o dia 6 de janeiro.
Em oito dias de intervenção, o interventor Hugo Felipe Lima exonerou todos os coordenadores da Saúde de Cuiabá e fez uma análise completa dos gastos da pasta. Segundo ele, havia um "rombo" milionário nas contas da pasta da saúde da capital que ultrapassava os R$ 350 milhões
Em 6 de janeiro deste ano, através de liminar do Superior Tribunal de Justiça (STJ) a intervenção foi suspensa, pois a decisão deveria ser de um órgão colegiado, e não de forma democrática, como ocorreu. Em seguida, o Ministério Público pediu sessão extraordinária do Órgão Colegiado para analisar a questão.
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