Ruan Cunha / Única News
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(Foto: J L Siqueira / Secom AL)
Zeca Viana e Janaina Riva foram os idealizadores da ação contra Maluf e Nininho
Os deputados estaduais de oposição ao Governo do Estado, na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL-MT), entraram com uma ação de improbidade administrativa contra à Mesa Diretora do legislativo estadual. O anúncio foi feito pelo deputado Zeca Viana (PDT), nesta quinta-feira (01), em virtude do atraso no pagamento do funcionalismo público da Casa de Leis, ocasionado pela falta de repasse do Duodécimo.
“Nós estamos entrando com uma ação, acredito que será protocolado amanhã, pela omissão do nosso presidente e do primeiro-secretário. Estamos aqui com nosso funcionalismo pagando um preço caro de seus compromissos com essa mudança de pagamento e sabemos do déficit do Governo do Estado e o nosso presidente não se manifestou à respeito”, argumentou Viana.
O presidente da AL, deputado Guilherme Maluf (PSDB), anunciou há duas semanas o adiamento do pagamento da folha salarial dos servidores do legislativo para o dia 10, sob justificativa do não repasse do Estado referente ao Duodécimo.
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Entretanto, nesta quarta-feira (30), Maluf admitiu ter no caixa da Assembelia R$ 35 milhões, porém afirmou existir uma destinação para o dinheiro previsto na programação dos serviços à serem pagos.
À informação gerou indignação durante o pequeno expediente de ontem por parte dos deputados Valdir Barranco (PT) e Janaina Riva (PMDB).
“Eu ainda sou calouro nessa casa, mas trago à preocupação enorme daqueles que mais precisam que fazem à labuta do dia-dia para garantir o sustento da sua família. Tenho recebido à preocupação dos servidores desta casa por atraso de seu salários que está sendo já algo concreto”, externou.
Barranco ainda ironizou a postura do legislativo estadual e direcionou ao presidente da AL. “Fica aqui meu apelo ao presidente Maluf porque de fora tínhamos uma impressão de que tinha muita grana. Tinha muito dinheiro. Estava devolvendo [dinheiro] para o Governo do Estado porque tava sobrando e agora, de repente, não têm o recurso para garantir o pagamento dos servidores”, criticou.
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