Exame
Em sua delação premiada, cujo sigilo foi retirado nesta terça-feira, oo ex-presidente da Transpetro Sergio Machado cita 22 políticos de sete partidos - entre eles o presidente interino Michel Temer (PMDB).
Segundo o delator, o hoje presidente em exercício teria pedido a ele doações de campanha para Gabriel Chalita à prefeitura de São Paulo em 2012. Essa é a primeira vez que Temer aparece em uma depoimento da operação Lava Jato.
Machado afirma que os políticos que o procuravam não citavam a palavra "propina", mas tinham conhecimento que o dinheiro viria de empresas com contratos com a Transpetro - e, portanto, de origem e intenção ilegal.
“Quando [esses políticos] o procuravam conheciam o funcionamento do sistema; que, embora a palavra propina não fosse dita, esses políticos sabiam, ao procurarem o depoente, não obteriam dele doação com recursos do próprio, enquanto pessoa física, nem da Transpetro, e sim de empresas que tinham relacionamento contratual com a Transpetro”, diz o texto do depoimento.
"Quando chamava uma empresa para instrui-la a fazer oação oficial a um político, o depoente sabia que isso não era lícito e qu a empres fazia a doação em razão dos contratos que tinha com a Transpetro", afirma.
Machado ainda afirmou que sua indicação à estatal teria partido dos peemedebistas Renan Calheiros, Jader Barbalho, Romero Jucá, José Sarney e Edison Lobão - que, segundo ele, teriam também recebido propina por meio de doações oficiais ou dinheiro em espécie.
Os outros políticos citados por Machado teriam sido destinatários de propina repassada por ele via doação oficial.
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