Claryssa Amorim
(Foto: WhastApp)
O representante do Fórum Sindical, Oscarlino Alves, rebateu nesta quarta-feira (14), as declarações do secretário de Estado, Domingos Sávio, de que ‘servidor deveria criar vergonha na cara e ir trabalhar’, após o anúncio da paralisação de 24h como protesto à posição do governador, Pedro Taques, que se negou pagar as duas parcelas de 2018, da Revisão Geral Anual (RGA).
Para o sindicalista, o secretário foi “infeliz” nos comentários, lembrando que foi realizada uma manifestação ordeira. Lembrando-o que além de servidor público, ainda foi filiado ao Partido dos Trabalhadores, assim deveria entender bem a dinâmica sobre o papel do sindicato.
E que o secretário, antes de realizar críticas ao funcionalismo público, deveria se preocupar com um emprego para 2019.E buscar uma vaga de “office boy” no escritório de advocacia do governador.
Sávio criticou o ato dos servidores contra o não pagamento da RGA, nesta terça-feira (13), após os manifestantes se reuniram em frente à Casa Civil, no Centro Político Administrativo. Revelando em conversa com a imprensa que eles[servidores] ‘só fizeram baderna e injustiça no protesto, já que têm conhecimento na situação econômica do Estado.
Conforme Oscarlino, as críticas do secretário revelaram seu “despreparo” para estar no cargo” e ainda pontuou que não entende as suas declarações, pois vive nas “tetas” do Estado e depende dos trabalhos dos servidores públicos. Incentivando-o, inclusive, a se preocupar com um emprego para 2019 e buscar uma vaga de “office boy” no escritório de advocacia do governador.
“Ele não deve estar lendo e nem assistindo os noticiários, porque não é impossível não enxergar o rastro do que foi deixado para trás pela gerência e a falta de competência do governo”.
Destacando ainda que os servidores ‘não estão fora da lei’ em protestar e cobrar os seus direitos, além de que foi o próprio governador quem negociou o pagamento das RGA’s de 2016, 2017 e 2018 de forma parcelada e não conseguiu cumprir o acordo. Agora justificando sobre a necessidade de esperar um parecer favorável do Tribunal de Contas do Estado, para quitar as dívidas com o servidor.
Durante o protesto nesta terça-feira, os servidores disseram que a falta de compromisso do governador Pedro Taques, é uma "facada nas costas" e decidiram por uma paralisação de 24 horas. Ainda que não tenham definido quanto a data que, possivelmente, deverá ocorrer na próxima semana. ‘Caso não seja feito o pagamento, ocorrerá outra paralisação de 48 horas e em seguida uma greve geral se não receberem o benefício’, ainda garantiu o sindicalista.
O secretário ainda rebateu as críticas do Oscarlino dizendo que não irão mais "apanhar calados". "Nós vamos partir pra cima, do jeito que vier, estamos prontos para rebater esses absurdos que meia dúzia de bardeneiros tentam atrapalhar os serviços", atacou Domingos.
FAÇA PARTE DE NOSSO GRUPO NO WHATSAPP E RECEBA DIARIAMENTE NOSSAS NOTÍCIAS!