13 de Dezembro de 2024
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POLÍTICA Quarta-feira, 02 de Maio de 2018, 15:08 - A | A

02 de Maio de 2018, 15h:08 - A | A

POLÍTICA / OPERAÇÃO ARARATH

PGR denuncia Maggi por compra de vaga no TCE em MT

Da Redação



blairo maggi

 

O ministro da Agricultura Blairo Maggi (PP-MT), foi denunciado por corrupção ativa. A denúncia foi feita pela Procuradoria Geral da República (PGR), que apresentou as argumentações sobre o fato ao Supremo Tribunal Federal (STF).

 

Na denúncia, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, descreve a atuação da organização criminosa, instalada no alto escalão dos poderes em Mato Grosso. Objeto, aliás, de investigação desde 2014, quando foi deflagrada a operação Ararath. 

 

Dodge afirma que em 2009, Maggi, então governador do Mato Grosso, participou de um suposto esquema de compra de uma cadeira de conselheiro, no Tribunal de Contas do Estado. 

 

Caberá agora ao STF decidir se abre um processo e torna Maggi réu nesse caso. Entretanto, se depender das argumentações de Raquel Dodge, o ministro mato-grossense e ex-gestor estadual possivelmente passará por momentos difíceis, já que a procuradora afirma que há provas contundentes de que o grupo distribuiu uma propina milionária, para que o então conselheiro do TCE-MT, Alencar Soares, pedisse aposentadoria e abrisse vaga para a indicação do ex-deputado estadual Sérgio Ricardo de Almeida. Um investimento na vaga de conselheiro que pode chegar a R$ 12 milhões. 

 

Depois, segundo a denúncia, houve uma mudança de ideia e o então governador fez um novo acerto com Alencar Soares para que continuasse no cargo. O objetivo era nomear o então secretário de Fazenda, Eder de Moraes, para o TCE. 

 

De acordo com a investigação, Eder de Moraes teria oferecido, por ordem de Maggi, R$ 4 milhões para que Alencar permanecesse no cargo. A transação teria impedido naquele momento a nomeação de Sérgio Ricardo. Depois, em 2012, ele assumiu uma cadeira no TCE e, em 2017, foi afastado. 

 

A denúncia foi apresentada no âmbito da Operação Ararath, que investiga um suposto esquema de lavagem de dinheiro e crimes financeiros em Mato Grosso, no período que Blairo Maggi comandou o Estado, de 2003 a 2010. O esquema teria atuado por meio de empréstimos fraudulentos e empresas de fachada.

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