15 de Março de 2025
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POLÍTICA Sexta-feira, 02 de Abril de 2021, 11:48 - A | A

02 de Abril de 2021, 11h:48 - A | A

POLÍTICA / NOVO DECRETO

Prefeito defende equilíbrio e serenidade do gestor no enfrentamento da pandemia

Da redação
Única News



“Enquanto gestor público municipal temos que ter equilíbrio, serenidade, responsabilidade e solidariedade para enfrentar esse momento de pandemia do coronavírus. Devemos ser sensíveis com tudo aquilo que está acontecendo com a sociedade, marcada pela angústia, estresse emocional e desespero”, avalia o prefeito Emanuel Pinheiro sobre o decreto municipal de nº 8.372/2021 que estabelece a Quarentena Obrigatória até o dia 9 de abril em cumprimento a decisão judicial.

Nessa quinta-feira (1), em sessão de mediação promovida pelo Poder Judiciário de Mato Grosso, o Governo do Estado e o município de Cuiabá chegaram a um acordo sobre as medidas de combate à pandemia da Covid-19 na capital.

A primeira delas é que os comércios em geral varejistas e atacadistas seguirão o escalonamento previsto no artigo 3º da norma. Sendo assim, Cuiabá irá editar a medida prevendo o rodízio de empregados nos estabelecimentos privados. Deliberaram ainda sobre o aumento da frota do transporte coletivo na cidade. Irão circular, até o dia 6 de abril, mais 20 ônibus pertencentes à frota reserva, levando em consideração o horário de maior movimentação. Também será apresentado na próxima semana um plano de expansão dos locais de vacinação em Cuiabá.

O chefe do executivo municipal defende que não adianta simplesmente fechar a cidade, impedindo as pessoas que precisam levar o sustento para as suas famílias trabalhar. “Vai ser gerado um caos em cima do caos, pois pela falta da renda mensal, o desespero vai imperar entre a população que não irá enxergar alternativas para sobreviver”, pontuou Pinheiro, que defendeu que o setor produtivo está no limite.

Pinheiro afirma que tem defendido que a vida está aliada ao trabalho e, que também está relacionado com a dignidade, além de preservar a saúde e a vida da população. Por isso, alega que preservando o cumprimento das medidas de biossegurança, as pessoas podem trabalhar. “Não fazer uso do álcool gel, sair de casa sem o uso da máscara, participar de eventos com aglomerações. Essas são as ações pontuais é que se devem combater e o poder público deve mirar. A vida tem que andar de mãos dadas para que juntos possamos preservar a vida”, acrescentou.

Mais uma vez, o prefeito afirmou que aquele que trabalha com seriedade, não deve ser penalizado pagando pelos que agem incorretamente e não são eles os responsáveis pela propagação da Covid-19. “Todas essas discussões em torno do decreto municipal, principalmente no que condiz a listagem dos serviços considerados essenciais. São tipos de violência institucional, a Constituição da República, uma intervenção indevida da competência municipal, uma violência contra a autonomia dos municípios, concorrendo com o Governo Estadual, de definir as questões para crise sanitária e dar respostas a sociedade.

“Os responsáveis em definir políticas públicas sanitárias de enfrentamento a crise sanitária é o município. A prefeitura que tem uma equipe técnica estruturada para essa definição. Por isso que vamos recorrer para dar a tranquilidade necessária a população. Decisão judicial não se discute, por isso que estamos recorrer para dar um fôlego para aqueles que estão angustiados”, finalizou.

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