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POLÍTICA Quinta-feira, 01 de Fevereiro de 2018, 19:46 - A | A

01 de Fevereiro de 2018, 19h:46 - A | A

POLÍTICA / RISCO DE EPIDEMIA

Prefeitura em VG realiza operação no combate a dengue, zika e chikungunya

Da Redação



(Foto: Reprodução)

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A operação “Todos Unidos: Várzea Grande contra a Dengue” será iniciada nesta sexta-feira (02), na região do Grande Cristo Rei, com ações iniciadas no Parque do Lago. E para assegurar o sucesso da operação, a prefeitura traçou estratégias para reforçar as ações de combate aos transmissores da dengue, zika vírus e da febre chikungunya – Aedes aegypti e Aedes albopictus, respectivamente.

 

A ideia é a realização de ações contínuas no combate aos m osquitos, como forma de reduzir os altos índices de infestação das doenças, apontadas pelo Levantamento de Índice  Rápido (LIRAa) e pelos casos clínicos epidemiológicos confirmados e informados pela Vigilância Epidemiológica.

 

A mobilização - por meio da Secretaria de Saúde -, contará com a parceria do governo do Estado que disponibilizará 12 carros ‘fumacê’ e mais caminhões caçamba e pá carregadeira. A ação do fumacê terá cobertura de 100% da cidade e se dará em quatro etapas e durará 42 dias, respeitando os tempos de ação de cada aplicação.

 

“Para eliminar os insetos alados se faz necessária a aplicação espacial de inseticida, realizada pelo carro fumacê. A aplicação espacial de inseticidas com UBV Pesado é indicada somente como uma medida emergencial complementar, naqueles casos onde há a confirmação de alta incidência das doenças. No primeiro levantamento feito neste ano, encerrado no dia 26 de janeiro, os números mostrados pelo LIRAa apontam um índice de infestação de 6,1%, sendo o recomendado é um percentual menor que 1%. Esse indicador coloca Várzea Grande em situação de risco de epidemia para a dengue e principalmente à chikungunya”, explicou Juliano Melo, Técnico da Vigilância em Saúde do Município. 

 

Explicando melhor, Mello disse que nos locais aonde não for possível passar os carros do fumacê, a aplicação se dará por bomba costal, para a cobertura de 100% de Várzea Grande. A execução envolverá um contingente de aproximadamente 300 participantes que farão a cobertura de 40 bairros e visitarão 58 mil imóveis.

 

Nesta sexta, já a partir das 8h todas as equipes envolvidas na operação estarão reunidas na Policlínica do Parque do Lago, na Avenida Julião de Brito, para dar início aos trabalhos de combate ao mosquito na região. Os agentes comunitários e de endemias terão a missão de ir de casa em casa como forma de identificar os criadouros. Além dos fiscais de postura e meio ambiente que iniciarão a fiscalização e aplicação de multas aos donos de terrenos baldios e de quem for pego em flagrante jogando lixo em terrenos baldios.

 

De acordo com o secretário municipal de Saúde, Diógenes Marcondes, a operação se justifica em decorrência dos altos  índices de infestação apontados pelo último LIRAa em todas as localidades do município de Várzea  Grande. 

 

“Vimos  oportuno a  implementação de um cronograma de contenção de larvas, criadouros em potencial e fase adulta do Aedes aegypti, haja visto que estamos em período de chuvas e com isso ocorre o aumento de focos e criadouros de larvas do  mosquito em todo Município e consequentemente, o número de casos das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti: dengue, zika vírus e chikungunya”, argumentou. 

 

Ele reforçou ainda que os números vêm aumentando consideravelmente dos casos notificados da dengue e chikungunya. De 1º a 29 de janeiro foram notificados 482 casos de dengue e 1.827 casos da febre chikungunya, totalizando 2.309 casos notificados. Já para a doença zika vírus, 27 notificações.

 

Diógenes Marcondes destaca também que apesar de a secretaria municipal de Saúde realizar um trabalho contínuo de combate aos focos dos dois mosquitos, o que inclui visitas domiciliares, monitoramento quinzenal de pontos considerados estratégicos  – como empresas de materiais recicláveis, ferros velhos, depósitos e borracharias – atividades educativas e registro de infração em estabelecimentos comerciais para cumprirem as adequações exigidas para combater os mosquitos, entretanto, mesmo com essas ações, os levantamentos apontam para uma possível epidemia nos casos de chikungunya, devido aos  números que estão em escala ascendente.

 

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