Aline Almeida
Única News
O presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, vereador Chico 2000 (PL) defendeu o encerramento de duas Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) sobre a Saúde de Cuiabá. Uma delas é a CPI que investiga pagamentos de contratos e a outra que investiga a intervenção na pasta. Para o parlamentar, as duas comissões perdem "sentido" a partir da retomada da intervenção na Secretaria Municipal de Saúde, determinada pelo Poder Judiciário na última quinta-feira (9). A fala do presidente foi feita durante entrevista ao Podcast Tudo & Política, da TV Única.
"Eu entendo que precisa encerrar as duas CPIs. Por que se você tem novamente a intervenção, este trabalho já vai ser feito pelo equipe. A equipe interventora vai fazer todos os apontamentos que precisam ser feitos. Aos meus olhos, essas duas CPIs perdem a função", disse.
A CPI dos Contratos teve como base a Operação Smartdog deflagrada no dia 23 de fevereiro pela Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor), com objetivo de apurar o procedimento de inexigibilidade de licitação e o contrato celebrado entre o órgão da saúde municipal e a empresa Pet Imune, com valor estimado em mais de R$ 32 milhões.
A CPI foi proposta pelo vereador Demilson Nogueira (PP) na presidência. A relatoria será feita pela vereadora Maísa Leão (Cidadania) e a vereadora Michelle Alencar integrará a equipe como membro titular. Já os vereadores Edna Sampaio (PT), Felipe Corrêa (Cidadania) e Sargento Joelson (PSB) foram escolhidos como suplentes.
A CPI da Intervenção investiga suposto assédio moral, abuso de autoridade e atos administrativos irregulares praticados pela equipe de intervenção e aparente descontinuidade dos serviços de saúde, prestados ou geridos pelo governo estadual enquanto estava responsável pela pasta na capital. Para presidir a Comissão, o nome escolhido foi o do vereador Luís Cláudio (PP). Além dele, compõe o grupo o vereador Rodrigo Arruda e Sá (Cidadania) como relator e o vereador Sargento Vidal (MDB) como membro. Os trabalhos da CPI estão suspensos após pedido do Ministério Público do Estado.
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