Ao final da apuração do segundo turno para Cuiabá neste domingo (29) de eleição, o presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT), Gilberto Giraldelli, disse que foi a eleição mais difícil de ser realizada e se sentiu aliviado pelo encerramento. Disputaram esse segundo turno o prefeito reeleito Emanuel Pinheiro (MDB) e o vereador Abilio Junior (Podemos).
No entanto, Giraldelli comentou que o pleito aconteceu dentro da normalidade, se referindo às urnas com defeito. Dentro de um universo com 1.109 urnas em Cuiabá, 14 foram substituídas por problemas.
“As ocorrências criminais, até certo ponto era esperado pela popularidade dessa eleição, que foi extremamente disputada. Na verdade, se fosse computar o primeiro e o segundo turnos, talvez tenha sido a eleição mais difícil de ser realizada, foi o maior teste, a maior prova de fogo que a Justiça Eleitoral enfrentou ao longo de sua existência, por diversas situações”, disparou.
Ele comentou sobre as ocorrências criminais, mas considerou como “aceitável” o número, devido ao tamanho da eleição e disputa entre os candidatos.
Ao todo, foram 11 crimes flagrados pela Justiça Eleitoral em diversos pontos de Cuiabá: boca de urna – 4; corrupção eleitoral (compra de votos) – 1; transporte de eleitores sem autorização – 3 e tumulto eleitoral – 3.
Para ele, o resultado da eleição é considerado como “um grande trabalho da Justiça Eleitoral” e agradeceu a participação da sociedade.
“Eu computo aqui como grande resultado dessas eleições, porque a Justiça Eleitoral contou com a participação da sociedade, através dos mesários, que não se deixaram inibir por divulgações contrárias, por questões da pandemia. Aos servidores do TRE, à própria população, que saiu de casa para votar. Foram grandes parceiros da Justiça Eleitoral”, concluiu.