Fred Moraes
Única News
A primeira reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Invasão Zero, que visa apurar denúncias sobre a invasão territorial urbana e rural em Mato Grosso, poderá acontecer na próxima semana na Assembleia Legislativa do Estado.
Instalada na última quarta-feira (25), a Comissão será liderada pelo deputado estadual Gilberto Cattani (PL). A deputada Janaina Riva (MDB) será a vice-presidente e o deputado Carlos Avallone (PSDB), o relator. Os outros dois parlamentares que compõem a CPI são Fábio Tardin, o Fabinho (PSB) e Wilson Santos (PSD).
Oficialmente, a primeira reunião ainda não está agendada, mas a expectativa é que seja realizada na próxima semana para apresentação do plano de trabalho.
Conforme o presidente, o foco da CPI será investigar as invasões urbanas e rurais, identificadas por meio de denúncias que foram apresentadas durante a CST e diretamente à Assembleia. Para ele, não existe cidade em Mato Grosso que não tema as invasões.
“Hoje, não existe um município em Mato Grosso que não tenha problemas de invasão, seja nas cidades ou no campo. Durante a câmara, identificamos esse problema, mas faltavam ferramentas para apurar os fatos. Agora vamos apresentar um plano de trabalho e dar início às investigações”, explica o deputado.
O relator da CPI, deputado Avallone, afirmou que eles vão receber e estudar a proposta do presidente para definir o plano de trabalho. Segundo Avallone, algumas ocupações “esquisitas” têm sido identificadas, sobretudo nas cidades.
“Existem algumas invasões esquisitas, que não são motivadas por falta de terras produtivas, como víamos antes. Mas antes precisamos ouvir o que está acontecendo, ouvir as Forças de Segurança, para entender e propor um plano de trabalho”, pontua.
Além dos cinco integrantes, outros cinco deputados serão suplentes na CPI, são eles: Faissal Calil (Cidadania), Beto Dois a Um (PSB), Dr. João (MDB) e Valdir Barranco (PT).
Após o fim dos trabalhos, caberá a comissão apresentar, ao presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (União Brasil), um relatório com suas conclusões, por meio de projeto de resolução, que será lido na primeira sessão, ficando dispensado da pauta regimental.
Este documento, quando aprovado, deverá ser enviado a instituições como Ministério Público e a Procuradoria-Geral do Estado, Poder Executivo, Poder Judiciário, Tribunal de Contas, para que as providências cabíveis sejam tomadas.
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