Cuiabá, 10 de Outubro de 2024
00˚
00˚C
00˚C
Cuiabá
facebook twitter instagram youtube

POLÍTICA Quarta-feira, 13 de Setembro de 2023, 07:16 - A | A

13 de Setembro de 2023, 07h:16 - A | A

POLÍTICA / GARANTIR SEGURANÇA

Projeto prevê porte de arma para advogados em Mato Grosso

Aline Almeida
Única News



Advogados regularmente inscritos na Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso, poderão portar arma de fogo para defesa pessoal, a título de porte funcional. É o que prevê projeto de lei 702/2023, apresentado pelo deputado estadual Gilberto Cattani e que será votado nesta quarta-feira (13) na Assembleia Legislativa.

Para isso, o advogado deverá cumprir requisitos como: na qualidade de advogado ativo, mediante certidão de inscrição e regularidade nos quadros da Ordem dos Advogados do Brasil, expedida pela Seccional da inscrição principal, e comprovante de residência certa, juntados a cada pedido de aquisição, registro, porte e respectivas renovações. Comprovar a capacidade técnica e de aptidão psicológica para o manuseio de arma de fogo, atestadas por profissionais credenciados pela Polícia Federal e ou pelo Comando do Exército, conforme regulamentação das leis que tratam sobre aquisição e registro de armas para civis; dentre outras exigências.

A autorização para aquisição, registro e porte de armas de fogo equivale ao mesmo direito dos magistrados do Poder Judiciário e membros do Ministério Público, em quantidades e calibres, e terá validade em todo território nacional, independentemente da Seccional em que o advogado for inscrito, bem como, com validade temporal máxima permitida prevista no regulamento da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003, devendo ser renovada periodicamente.

Cattani argumenta que a medida traz proteção da vida dos advogados, indispensáveis a administração da justiça e trata-se de reforçar os meios de autodefesa, jamais se confundindo com o fomento à violência. O deputado ressalta que os advogados são contratados por seus clientes para defender seus interesses, que, muitas vezes, envolvem questões delicadas e sensíveis, como a liberdade, a família e o patrimônio.

"A atuação do advogado pode desagradar o cliente ou a parte contrária, a ponto de o profissional ser ameaçado ou atacado por vingança. Nessas situações, o porte de arma de fogo daria ao advogado uma chance de se defender de uma injusta agressão e de tentar salvar sua vida", justificou o deputado.

FAÇA PARTE DE NOSSO GRUPO NO WHATSAPP E RECEBA DIARIAMENTE NOSSAS NOTÍCIAS!

GRUPO 1  -  GRUPO 2  -  GRUPO 3

Comente esta notícia