23 de Abril de 2025
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POLÍTICA Sábado, 24 de Dezembro de 2016, 20:35 - A | A

24 de Dezembro de 2016, 20h:35 - A | A

POLÍTICA / EM ENTREVISTA NA BAND

Promotor diz que Taques é referência em combate a corrupção

Da Redação



Gcom-MT

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O coordenador do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), promotor Marco Aurélio Garcia, afirmou em entrevista do programa O Livre, transmitido pela Band MT, que o governador Pedro Taques (PSDB) é "uma referência" no combate ao crime organizado em Mato Grosso.

 

Ao jornalista Augusto Nunes, o promotor afirmou que a Operação Rêmora é um caso isolado e disse que Taques é um homem de fibra. "Eu sempre tive o governador Pedro Taques, meu ex-colega de Ministério Público Estadual, como uma referência no combate ao crime organizado e um homem de coragem e de fibra”, disse Castro.

 

O promotor afirmou que não tinha dúvidas de que escândalos de corrupção - como o que ocorreu na Seduc -, iriam aparecer.

 

“Quando o governo se instalou, não tive dúvidas de que algo surgiria. Afinal, são quatro anos de mandato, e a corrupção não é do governo, ela é do homem. Minha admiração [por Pedro Taques] continua. A Operação Rêmora é um caso isolado, que ganha uma certa conotação por ser o primeiro caso de combate ao crime organizado dentro da gestão de Taques, mas muito setorizado”, afirmou o promotor.

 

Ainda na entrevista, o chefe do Gaeco disse que o loteamento de secretarias e cargos, feito com base em questões políticas, colaborou para a existência de casos como o investigado na Operação Rêmora. E, segundo ele, uma das estratégias da operação é investigar com base nessa possibilidade.

 

“Já temos provas de que alguns cargos desse grupo criminoso foram escolhidos por políticos, que, segundo testemunhas e até colaboradores, eram donos daqueles cargos. Isso, pra mim, é um erro. Toda vez que entregamos a alguém o comando de algo, podemos fazer isso para uma pessoa de bem ou alguém que quer fazer o mal”, disse.

 

Apesar de já ter ex-secretários e membros da Seduc presos, o promotor garantiu que o trabalho do Gaeco está longe de sua conclusão. Segundo ele, a cada fato novo investigado, novos fatos e nomes podem surgir.

 

“Quem nós tínhamos como chefe do esquema, no início da operação, já não é mais. Estão subindo de hierarquia, e ele já está no segundo grau. Este trabalho vai longe”, disse Marco Aurélio de Castro.

 

Os principais nomes envolvidos no esquema, até agora, são os do empreiteiro Giovani Guizardi, que fez delação premiada; do empresário Alan Malouf, que está preso em Cuiabá; e do ex-secretário de Educação, Permínio Pinto, que deixou a prisão e é monitorado por tornozeleira eletrônica.

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