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POLÍTICA Sexta-feira, 11 de Setembro de 2020, 17:01 - A | A

11 de Setembro de 2020, 17h:01 - A | A

POLÍTICA / BAIXARIA NA CÂMARA

Ralf Leite diz que Wellaton é ‘batedor de carteira’ e Diego Guimarães 'insignificante'

Euziany Teodoro
Única News



O suplente de vereador Ralf Leite, que tomou posse no lugar de Chico 2000 na semana passada, rasgou um pedido feito pelos colegas Diego Guimarães e Felipe Wellaton (Cidadania), que pediam a anulação de sua posse e perda do mandato por supostamente estar inelegível, e ainda disse que Wellaton não tem moral para questionar ninguém, pois é “um bate-carteira”.

Tudo começou quando Ralf Leite protocolou requerimento acionando Diego Guimarães para que retirasse o título de Cidadão Cuiabano que deu ao advogado Cleverson Contó, que agora é acusado de violência domestica e sexual por várias ex-namoradas.

Em represália, o Cidadania, partido de Diego e Wellaton, encaminhou ofício ao presidente da Câmara, Misael Galvão, afirmando que Ralf Leite perdeu os direitos políticos em dezembro de 2019 e, portanto, estaria inelegível, não podendo tomar posse como vereador.

Ralf foi condenado a perder os direitos políticos por suposto caso de nepotismo na Assembleia Legislativa. No entanto, em seu discurso durante sessão online nessa quinta-feira (10), esclareceu que a condenação veio após sua diplomação como suplente de vereador. Além disso, também não está inelegível, como alega o Cidadania.

Rasgando o ofício do partido, alfinetou Diego, que é advogado, sobre o trâmite correto para que alguém se torne inelegível.

“Quero explicar pra você, Diego Guimarães, que é advogado, que existem duas diferenças entre a suspensão de direitos políticos e inelegibilidade. Primeiro: a condenação que me pesa, foi posterior à minha diplomação, nobre vereador. Segundo: a inelegibilidade, para ser gerada, tem que ter três requisitos: um: dolo; dois: enriquecimento ilícito; e três: dano ao erário público. O que não pesa sobre a minha pessoa”, disse.

Mirando Felipe Wellaton, o chamou de ‘batedor de carteira’, devido ao fato de ter sido investigado por suposto esquema de “rachadinha”, onde supostamente exigia parte do salário de seu chefe de gabinete para mantê-lo no cargo. A denúncia foi arquivada.

“Fui hoje surpreendido com o pedido de um partido político aí, por dois vereadores insignificantes na Câmara da Capital, que até hoje não apresentaram nada de bom pra sociedade. (...) Estou pedindo a nulidade desse pedido, mas acredito muito na presunção da inocência. O princípio da presunção da inocência foi o mesmo que o vereador Felipe Wellaton usou quando ele ‘bateu a carteira’ do chefe de gabinete dele, quando roubou, surrupiou dinheiro do chefe de gabinete dele, na famosa rachadinha, que o Queiroz também fez. Os dois têm a mesma semelhança. O princípio da inocência ele usou para arquivar o processo, arquivar não é ser absolvido”, disparou.

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