Da Redação
Única News
O candidato ao Senado Federal pelo Partido Social Cristão (PSC-MT), Reinaldo Morais, em live na terça-feira (29), defendeu a necessidade de uma ampla reforma administrativa em todos os âmbitos dos Poderes. Reinaldo acredita que a medida é urgente e também alerta sobre a necessidade de corte de verbas indenizatórias.
Para o candidato, a reforma administrativa neste momento é mais importante que a reforma tributária. Reinaldo acredita que o tamanho da estrutura do Estado é fato gerador da alta carga tributária a que os brasileiros são submetidos.
“Precisamos diminuir o tamanho do Governo, reduzir toda essa estrutura. Nós não aguentamos mais pagar tantos impostos. Eu digo isso como um pagador de impostos da pessoa física, pessoa jurídica, da folha de pagamento. Precisamos reduzir e essa redução só vai acontecer com o corte de benefícios”, afirmou.
Reinaldo criticou o pagamento de verbas indenizatórias aos parlamentares e defende que o corte deve começar nos gabinetes. “Quantos deputados de Mato Grosso decidiram devolver a verba indenizatória de R$ 65 mil que eles recebem, além do salário, e nem precisam prestar contas? Eu não sei de nenhum! Existe um teto constitucional para o pagamento do salário, que é R$ 33 mil reais. Só que além disso, existe a verba de gabinete, que no Senado é quase 10 vezes a mais que o salário. Não tem razão um senador ter uma verba de R$ 300 mil por mês”, criticou.
O empresário pontua que a classe política não pode propor mudanças para o funcionalismo público, sem incluir os próprios benefícios, dos quais usufruem durante todo o período de mandato. “É necessário fazer uma análise sobre tudo isso e cortar na carne. Não podemos exigir mudança para o funcionalismo público e a classe política continuar na mesma. Infelizmente, muitos usam esse dinheiro pra fazer campanha por todo o tempo de mandato, com dinheiro público, já pensando na próxima eleição. É muito dinheiro e a máquina fica pesada. O cidadão não aguenta”, enfatizou.
Meritocracia
Para Reinaldo, também é necessário mudar as regras de concurso público, rever a metodologia e implementar a meritocracia. “Mudar uma regra que já está estabelecida é complicado. Não tem como chegar agora e mudar tudo, pois existe o direito adquirido. Mas, nós podemos sim mudar as regras para os próximos que virão. Acredito que é necessário implementar a meritocracia. Um exemplo: um professor que consegue a aprovação de 80% dos alunos no Enem, nas escolas técnicas, recebe o mesmo salário de um professor que aprovou apenas 10%. No modelo que está aí hoje, quem tem o mesmo nível de graduação e tempo de carreira, têm os mesmos direitos, independente da produtividade. Então, a meritocracia serve para isso, para melhor remunerar quem dá mais resultado”, defendeu.
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