Da Redação
(Foto: Reprodução/Web)

Foi encaminhou ao prefeito peemedebista, Emanuel Pinheiro, estudo propondo um aumento de R$ 0,25 na passagem do transporte coletivo na Capital. Atualmente, o preço em Cuiabá é de R$ 3,60. Caso o estudo seja aprovado, subirá para R$ 3,85 e já começará a valer a partir do dia 2 de janeiro.
O estudo foi encaminhado ao gestor municipal pelo presidente da Agência Municipal de Regulação de Serviços Delegados de Cuiabá (Arsec), Alexandre Bustamante
O chamado cálculo tarifário é feito com base no valor do diesel, nos custos das empresas com veículos, salários dos funcionários, desgaste dos pneus, valores das peças de reposição e insumos básicos.
“Os cálculos para índices/preços foram considerados com 3 (três) casas decimais após a vírgula e para o valor da Tarifa Reajustada (TR), consideradas 2 (duas) casas decimais, aplicando-se sempre a regra de arredondamento da ABNT – NBR 5891 (Dez/ 1977) na última casa decimal, conforme anexo VII do Edital 004/02 Concessão do serviço público de transporte coletivo urbano de passageiros na cidade de Cuiabá”, diz trecho do estudo.
Em 2017 Pinheiro negou o aumento da passagem. A Arsec havia proposto um aumento de R$ 4,13. Na época, o prefeito alegou que antes de "falar em aumento para realimentação de ciclo vicioso e pernicioso, temos que pensar na qualidade do atendimento à população".
Entenda o caso
O prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (PMDB) garantiu no início de fevereiro, pouco após assumir a gestão municipal da Capital, que não será permitido o aumento da tarifa do transporte coletivo na capital. A revelação do prefeito foi feita após a MTU (Associação Mato-Grossense dos Transportes Urbanos) convocar uma entrevista coletiva para esta tarde, em que deverá ser anunciado o pedido de reajuste de R$ 3,60 para R$ 4,13.
“Não vai adiantar essa coletiva, não vai adiantar essa pressão. Não terá [aumento da] tarifa este ano. Só vamos autorizar estudos no segundo semestre para que se pense em uma nova tarifa no início do ano que vem”, afirmou.
Na época a alegação dos empresários para que ocorresse o aumento no preço da tarifa era a defasagem do valor que não seria suficiente para cobrir as perdas inflacionárias, gastos com pessoal, manutenção e combustíveis.
Neste episódio ocorrido no início do ano, o prefeito foi direto, ao pontuar a qualidade do serviço oferecido ao usuário. Ainda dizendo que primeiro seria necessário falar em melhoria no serviço e não em aumento. 'Pelo que é oferecido à população, o valor atual já está muito caro', ainda disse na ocasião
O último aumento da tarifa do transporte coletivo em Cuiabá ocorreu no ano passado, ainda sob a administração do prefeito Mauro Mendes. O valor da tarifa saltou de R$ 3,10 para os atuais R$ 3,60.
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