Por Lara Belizário/ Única News
(Foto: Gcom-MT)

Durante entrevista ao Jornal do Meio Dia, nesta segunda-feira (13), o secretário de Estado de Infraestrutura e Logística, Marcelo Duarte Monteiro, afirmou que as estradas em Mato Grosso têm crescido e melhorado, na contramão do quadro nacional.
No último dia 07, a Confederação Nacional do Transporte divulgou uma pesquisa quanto a qualidade das estradas em todo território brasileiro. Foram quase 106 mil quilômetros avaliados, entre eles rodovias federais e as principais rodovias estaduais.
O resultado foi que 62% das estradas foram consideradas com o estado regular, ruim ou péssimo. Sendo que no ano de 2016, esse número estava em 58%. Entre os pontos mais fracos está a falta de sinalização e deficiências no pavimento.
Em vista da pesquisa, o secretário defendeu que não é possível olhar para os resultados de forma global. Para ele, o Estado não é representado por esse número e, também, obteve um grande crescimento de investimento e qualidade nas estradas desde o início da gestão do governador de Pedro Taques (PSDB).
"Hoje o Brasil vive uma das maiores crises de sua história. Todos os Estados estão desinvestindo, por causa dos recursos que são cada vez mais escassos. No entanto, Mato Grosso está na contramão, por isso, nós estamos avançando muito em relação a outros estados no país", declarou.
O secretário atribuiu o crescimento ao programa Pró-Estrada. Após o trabalho focado na manutenção, construção e reconstrução das estradas foi possível tirar as estradas de último lugar em qualidade no país. Em 2016, Mato Grosso alcançou o sexto lugar e, este ano, já subiu para terceiro lugar em qualidade no país.
"É certo que os outros estados pioraram muito, mas nós avançamos e esse avanço tem se destacado. Sem dúvida tem muita estrada ruim, tem muita estrada de terra ainda. Podemos patrolar, cascalhar, mas uma rodovia de terra num Estado com uma agricultura tão moderna, com mais de 30 localidades e municípios sem estradas asfaltadas, não resolve. Obviamente é uma deficiente que temos que combater", afirmou o secretário.
Questionado sobre as causas das deficiências em um contexto geral, Duarte atribuiu a responsabilidade a falta de investimentos. E, também, a falta de fiscalização sobre as concessionárias que, segundo ele, não investem o suficiente.
"As pessoas pagam pedágio e, em contrapartida, não estão vendo os investimentos. São coisas que precisam mudar, se essa concessionária quer continuar ela deve ser penalizada, multada ou notificada pelo órgão federal. Isso com certeza contribuem para a piora", destacou.
Quanto as investigações recentes que a Sinfra e a Controladoria-geral do Estado estão realizando, o secretário afirmou que essas ações só fazem parte da visão crítica que o Estado está conferindo sobre os contratos reincididos por irregularidade, por sobre preço, além de, contratos com obras malfeitas e todo o tipo de irregularidades. (Com informações do Jornal do Meio Dia)
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