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POLÍTICA Segunda-feira, 11 de Setembro de 2017, 15:28 - A | A

11 de Setembro de 2017, 15h:28 - A | A

POLÍTICA / SERVIÇOS FALSOS

Servidora confessa que atestava serviços da AL sem nenhuma verificação

Da Redação



(Foto: Reprodução/web)

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Drieli Azeredo Ribas, servidora comissionada da Assembleia Legislativa, afirmou que a mando do ex-secretário do Legislativo, Tschales Tschá que atestava os supostos serviços prestados ao órgão pela Fundação de Apoio ao Ensino Superior Público Estadual (Faespe), sem fazer a devida verificação.

 

A afirmação consta em depoimento prestado por ela ao Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) no final de junho, quando foi alvo de condução coercitiva, na segunda fase da Operação Convescote.

 

A operação apura suposto desvio de mais de R$ 3 milhões dos cofres públicos, por meio de convênios firmados entre a Faespe e a Assembleia, Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT), Secretaria de Estado de Infraestrutura e prefeitura de Rondonópolis e Várzea Grande, entre 2015 e 2017.

 

A fundação, segundo a denúncia, criava “empresas fantasmas” para simular a prestação de serviços. O convênio possui valor de R$ 100 milhões, sendo que R$ 56 milhões já foram pagos pelo Legislativo.

 

Na ação penal, Drieli é acusada de falsidade ideológica por, em tese, ter atestado os serviços fictícios que a Faespe prestava à Assembleia. Além dela Tschales, Sued e Odenil e outras 19 pessoas foram denunciadas.

 

Entenda o esquema

 

De acordo com o Gaeco, os alvos da primeira fase da Convescote, deflagrada no último dia 20 de junho, desviaram mais de R$ 3 milhões dos cofres públicos.

 

O esquema de desvios de recursos, segundo as investigações, era viabilizado pelos pagamentos que órgãos como a Assembleia Legislativa, Tribunal de Contas, além da Secretaria de Infraestrutura (Sinfra) e Prefeitura de Rondonópolis, faziam por meio de convênios com a Faespe para prestação de serviços diversos.

 

A Faespe, por sua vez, subcontratava empresas (algumas delas "fantasmas"), cujos serviços eram pagos com dinheiro público.

 

Foram denunciados por crime de organização criminosa, peculato e lavagem de dinheiro em continuidade delitiva: Claúdio Roberto Borges Sassioto, Marcos Moreno Miranda, Luiz Benvenuti Castelo Branco de Oliveira, José Carias da Silva Neto, Karinny Emanuelle Campos Muzzi de Oliveira, João Paulo Silva Queiroz, Jose Antonio Pita Sassioto, Hallan Gonçalves de Freitas, Marcos José da Silva, Jocilene Rodrigues de Assunção, Marcos Antonio de Souza e Elizabeth Aparecida Ugolini.

Já Marcos José da Silva e Jocilene Rodrigues de Assunção, além de responderem por todos os crimes acima, foram apontados no curso das investigações como os líderes da organização criminosa e também denunciados por falsidade ideológica. Eder Gomes de Moura responderá por corrupção ativa.

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