Da Redação
(Foto: Reprodução)

Em delação, o ex-governador Silval Barbosa declarou que o deputado estadual, Mauro Savi (PSB), era quem comandava o Departamento Estadual de Trânsito do Estado (Detran) e, também os esquemas lá dentro. A influência do deputado no órgão era tão grande que até a escolha do presidente ficava a sua órdem.
O ex-governador garantiu que não tem conhecimento sobre esquemas dentro no Detran. No entanto, adiantou que a influência de Savi, acontecia desde que o atual ministro da Agricultura, Blairro Maggi (PP), era governador do Estado.
Enquanto o ex-governador alegou desconhecer qualquer tipo esquema, seu irmão, Antônio Barbosa, pode esclarecer os fatos, em sua delação. “O colaborador não tem ciência dos ilícitos praticados no DETRAN, mas sabe que seu irmão tem conhecimento de alguns contratos com retorno ocorridos no Detran durante a gestão do colaborador, sendo que o irmão do colaborador ira relatá-los em seu depoimento”, trecho de delação.
Conforme informações, ele teria se reiterado a cerca do esquema quando foi indagado a respeito de propinas que Silval estaria recebendo, por meio do esquema. A fraude aconteceu por meio do sistema de lacre do Detran e, ainda, apontou que Savi receberia no esquema porque tinha uma empresa que realizava consultoria para o órgão.
“Foi aí que Antônio Barbosa indagou ao seu irmão sobre a ocorrência de tais fatos, tendo Silval respondido que ninguém estava repassando nada. A partir daí, Silval determinou que seu irmão passasse a receber os valores oferecidos e encaminhasse a parte que cabia ao Mauro Savi. O colaborador Antônio Barbosa chegou a receber umas duas ou três vezes repasses em dinheiro em espécie. Os valores recebidos foram de um total aproximado de R$ 210 mil” diz delação de Silval.
Segundo Antônio, além de Silval e Savi, o ex-deputado Federal Pedro Henry também começou a ser era dos que recebiam pelo esquema. O pagamento era realizado em espécie, e ao fim, por causa dos inúmeros beneficiados no esquema, estima-se que eram repassados a cada um R$80 mil aproximadamente.
“A partir daí os valores passaram a girar em tomo de aproximadamente 80 mil líquidos mensais, valores estes utilizados para parte do pagamento dos valores devidos pela compra da fazenda AJ, que era do então conselheiro do TCE Antônio Joaquim. (Fazenda relacionada na lista de bens e já vendida) ”, diz delação.
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