Por Suelen Alencar / Única News
(FOTO: ASSESSORIA)
A audiência realizada nesta terça-feira (4), decorrente da Operação Sodoma 4 que apura desvios de recursos na desapropriação de um terreno no bairro Jardim Liberdade não trouxe nenhuma nova informação por parte do réu Silval Barbosa.
Isso porque o ex-governador optou por ficar em silêncio durante depoimento ao Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos (Cira) do Ministério Público Estadual (MPE).
O advogado Ulisses Rabaneda disse ter orientado seu cliente a usar o direito, até mesmo para poupar as acusações da qual é acusado. Rabaneda ainda frisou que a prerrogativa como direito aponta que o adequado é prestar esclarecimento apenas em juízo.
Prisões
No dia 26 de setembro, a juíza Selma Rosane Santos Arruda decretou as prisões preventivas de Silval Barbosa, do ex-secretário de Planejamento, Arnaldo Alves de Souza, do procurador aposentado, Francisco Gomes de Andrade Lima Filho, o Chico Lima, do ex-secretário de Fazenda, Marcel de Cursi, do ex-chefe de gabinete de Silval, Silvio César Corrêa Araújo e do empresário Valdir Piran.
Crimes
A operação Sodoma 4 investiga o desvio de R$ 15,8 milhões relacionado a desapropriação de uma área no bairro Jardim Liberdade, em Cuiabá. O governo, na época, depositou R$ 31.715 milhões a uma imobiliária. Desse depósito, 50% voltaram em benefício da organização criminosa.
Para a magistrada, Selma Rosane o ex-governador Silval Barbosa (PMDB) é o líder do esquema.
"Silval ocupa o posto de chefe e mandante da referida organização. Daí, também não é exagero concluir que pode utilizar de seu prestigio político e de seu grande poder econômico para atrapalhar o andamento processual: Silval já foi prefeito, deputado Estadual, vice-governador e governador do Estado de Mato Grosso”, descreve a juíza na decisão de nova prisão do ex-governador.
FAÇA PARTE DE NOSSO GRUPO NO WHATSAPP E RECEBA DIARIAMENTE NOSSAS NOTÍCIAS!