Wellyngton Souza e Lara Belizário

Durante entrevista ao Jornal do Meio Dia, da TV Record, nesta segunda-feira (18), o governador Pedro Taques (PSDB), afirmou que fica envergonhado quando as pessoas o comparam com a gestão passada, do ex-governador Silval Barbosa (sem partido), que mesmo com os rombos milionários aos cofres públicos pagava os salários em dia. E, ainda, defendeu que ele é a pessoa para fazer o certo para o Estado.
“Uma pessoa me disse 'governador a administração passada roubava, mas pagava salário em dia dos servidores. O senhor não está roubando e não está pagando. Eu prefiro a gestão passada'. Eu digo: fico triste com esse tipo de argumento”, declarou.
Questionado sobre a moralidade que seu governo defende, quando o reflexo são atrasos no pagamento dos salários dos servidores públicos, o gestor estadual negou essa realidade. Isso porque segundo a lei, o prazo máximo estabelecido para o pagamento é até o dia 10.
“Nós não estamos atrasados com servidores. A Constituição diz que tem que receber até o dia 10. Enquanto dois estados não pagaram o décimo terceiro de 2016, nós estamos devendo o décimo de novembro e dezembro, que deve ser quitado até 20 de dezembro”.
Quanto aos próximos pagamentos aos funcionários públicos, o gestor estadual adiantou que o repasse do Auxílio de Fomento as Exportações (FEX) vai ajudar a quitar esses pagamentos aos servidores. A lembrar, que o auxílio, aprovado pelo Senado, na última quarta-feira (13), deve ser encaminhado ao Estado, logo após a sanção do presidente Michel Temer (PMDB). Cerca de R$ 496 milhões devem chegar aos cofres públicos, entre eles R$ 372 milhões ficam com o Estado e o restante dividido entre as prefeituras.
Durante a entrevista o governador ainda recordou que apesar da crise, sua administração já realizou o pagamento de várias dívidas que foram acumuladas na última gestão. “Nós economizamos R$ 1 bilhão, saldamos todos os compromissos com todos os 100 mil servidores públicos, no Estado. Graças a Deus eles tiveram 40% de aumento e inclusive pagamento do RGA”.
Por fim, o governador defendeu que diferente da gestão de Silval, que deixou grandes prejuízos aos cofres públicos, a sua administração fez muito, em todas as áreas do Estado. No entanto, relembrou que a crise financeira é em nível nacional. “O país está superando e Mato Grosso também. Eu sou otimista, 2018 será um ano muito melhor. Estamos todos os dias superando desafios”, disse. (Com informações do Jornal do Meio Dia)
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