Euziany Teodoro
Única News
O candidato ao Senado em suplementares este ano, Pedro Taques (SD), criticou os senadores que têm ido ao Pantanal neste período de queimadas, tiram fotos e fazem reuniões, mas tomam uma atitude realmente eficaz sobre o assunto. Ele se refere a uma comitiva formada pelo Senado, sob planejamento de Wellington Fagundes (PL), que fez uma visita a Poconé na semana passada.
“É aí que eu pergunto: o que faz um Senador para impedir que cenas como essa se repitam? Ele não pode só colocar um chapéu camuflado e tirar foto no Pantanal. Ele precisa atuar de acordo com a obrigação de colaborador em projetos de leis e fiscalizador da sua aplicação”, disse.
Em suas redes sociais, Taques publicou a foto de um casal, Tutu e Glória, que precisou combater as queimadas face a face. O senhor Tutu, inclusive queimou os pés ao ajudar os brigadistas a apagar as chamas em sua propriedade no Pantanal.
“Esses aí da foto são Tutu e Glória, da fazenda Pombeiro, em Poconé. Tutu teve os pés queimados ao ajudar brigadistas durante o incêndio que tomou conta da sua propriedade no Pantanal. Segundo ele, queimada tem todos os anos. Mas dessa vez foi dureza. E ano que vem tem mais”, escreveu.
Segundo Taques, é preciso um equilíbrio entre os interesses de produtores e ambientalistas, com mudanças na legislação.
“Devemos buscar uma legislação que busque o equilíbrio entre os interesses de produtores e ambientalistas, duas classes fundamentais para nosso progresso como nação e sociedade. Devemos buscar uma legislação para todos, não só de brasileiros, mas uma legislação de atuais e futuras gerações, independentemente da nacionalidade dessas pessoas. Não podemos seccionar o meio ambiente.”
José Medeiros
Tutu e Glória, no Pantanal
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