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POLÍTICA Sexta-feira, 03 de Agosto de 2018, 13:03 - A | A

03 de Agosto de 2018, 13h:03 - A | A

POLÍTICA / EM SEU GOVERNO

Taques lembra de lei anticorrupção em seu Face e esquece escândalos

Luana Valentim



Foto: (Facebook)

Taques

  

Em sua página do Facebook, o governador Pedro Taques (PSDB), relembrou nesta quinta-feira (2), um dos momentos – ainda na Senatoria -, quando foi aprovado o Projeto de Lei 204/2011, de sua autoria, que estabeleceu a corrupção como crime hediondo. 

 

Ele destacou que naquela época, em 2013, o Brasil vivia um momento histórico em que a população saía às ruas para pedir, entre outras coisas, o fim da corrupção.

 

“E me orgulho muito ao lembrar que uma petição online obteve mais de um milhão de assinaturas do povo brasileiro para apoiar esse projeto de lei”, disse.

 

Lembrou ainda, que foi destacada em seu discurso no plenário a palavra hediondo, pois, para ele, significa tudo aquilo que é imundo, horrível e repugnante. E esse é exatamente o sentimento que tem sobre a corrupção até hoje.

 

Pontuando que desde então, vem combatendo a corrupção e nesses 3 anos e meio de governo, conseguiu reverter quase R$ 30 milhões para a saúde, educação e segurança.

 

“Eu nunca varri nenhuma denúncia para debaixo do tapete, como fizeram em outros governos. Aliás, essa é uma grande diferença deles para mim, pois eu mandei investigar casos no meu próprio governo. É assim que entendo. Existe denúncia? Que seja investigada. Caso comprovado, que sejam enquadrados na lei”, pontuou.

 

A declaração de Taques sobre não ter varrido ‘para debaixo do tapete’, os casos de corrupção em sua administração, se deve ao fato das inúmeras operações ocorridas na sua gestão. Como a Rêmora que implodiu esquema de licitações fraudulentas em reforma e obras de escolas no Estado dentro da Secretaria de Estado de Educação, em 3 de maio de 2016 que resultou na prisão do secretário na época, Permínio Pinto (PSDB).

 

Ou a Esdras deflagrada no dia 11 de maio de 2017 – que ficou mais conhecida como Grampolândia Pantaneira -, após a descoberta da implantação de uma rede de escutas ilegais que teria grampeado de políticos, advogados e desembargadores até jornalistas. Levando por algum tempo para a cadeia o ex-secretário da Casa Civil, Paulo Taques, apontado como seu mentor. O primo do governador ficou detido no Centro de Custódia de Cuiabá até fevereiro desde ano.

 

Voltando no dia 9 de maio a ser preso e sendo levado para o CCC também conhecido como antigo presídio do Carumbé, onde está há mais de 80 dias. Agora por conta de outro esquema, os desvios milionários no Detran [operação Bônus, 2ª fase da Bereré]. Que também levou para a cadeia o deputado estadual democrata, Mauro Savi e que teria desfalcado em pelo menos R$ 30 milhões, os cofres do Estado.

 

Mas há ainda outros escândalos que o gestor Pedro Taques terá que apostar nas investigações, caso se reeleja, como a operação Pão e Circo. Que teve como alvo a Associação Casa de Guimarães, implodida pelo Gaeco no dia 22 de maio deste ano, sob a suspeita de ter abocanhado pelo menos R$ 35 milhões por meio de contratos com o Governo do Estado e a Assembleia Legislativa no período entre 2011 e 2018, ou seja nos governos de Silval Barbosa e de Taques].

 

Somente na atual gestão, a entidade teria recebido um total de R$ 13.299.559,24 relacionados a 42 empenhos. Entre os eventos realizados pela entidade no período, estão o Vem para Arena, a Expoagro e o Festival de Inverno de Chapada dos Guimarães.

Foto: (Facebook)

Taques

 

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