Da Redação
(Foto: Reprodução)
A Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça (TJMT), deu parecer favorável ao pedido de soltura do cabo da Polícia Militar, Gerson Corrêa Junior, preso por suposto envolvimento no escândalo dos grampos clandestinos no estado, na tarde desta quarta-feira (14).
Os desembargadores Gilberto Giraldelli e Juvenal Pereira da Silva acompanharam o voto do relator, desembargador Luiz Ferreira da Silva, durante audiência. Porém a decisão ainda não foi publicada.
Entre as medidas cautelares impostas à Gerson, é o uso monitorado da tornozeleira eletrônica. Ainda entre as medidas, Gerson deverá se recolher em casa à noite e nos finais de semana e não poderá manter contato com os demais acusados e testemunhas.
No dia 2 de fevereiro, o pedido de substituição da prisão preventiva foi negado pelo juiz Murilo Mesquita, titular da 11ª Vara de Criminal de Cuiabá, que citou periculosidade do réu e a gravidade dos crimes imputados a ele.
O esquema clandestino foi denunciado em maio de 2017. Desde então, Gerson está preso. Ele é o único dos cinco militares denunciados pelo Ministério Público Estadual (MPE) por envolvimento no esquema que ainda está preso.
O voto do juiz foi seguido pelo Conselho de Sentença, formado por quatro juízes militares, que são coronéis da PM. No pedido feito pela defesa, apontava que todas as testemunhas de acusação já foram ouvidas. Desta forma, não há motivo para manter a prisão preventiva baseada no risco que elas supostamente correm.
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