Da Redação
A ação movida pelo ex-conselheiro do Tribunal de Contas (TCE-MT), Humberto Bosaipo, contra a juíza aposentada da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Selma Rosane Arruda foi julgada extinta pelo desembargador Marcos Machado, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT).
Na ação, Bosaipo questionava a imparcialidade da juíza, que segundo ex-assessora da juíza, Midiã Maira de Carvalho de Sá, Selma ordenava que todos os requerimentos da defesa de Bosaipo fossem negados, antes mesmo de qualquer exame dos fatos.
O oposto, conforme Midiã, era realizado nos julgamentos de pedidos do Ministério Público Estadual (MPE). A acusação chegou a gerar a suspensão temporária de Selma em processos da Operação Arca de Noé em que o ex-conselheiro é réu.
A justiça chegou a determinar o interrogatório de algumas testemunhas “visando aferir se há/houve ou não vício de parcialidade da juíza para conduzir/julgar as ações penais”.
Marcos Machado julgou extinta a ação pela aposentadoria de Selma concedida pelo Tribunal de Justiça no dia 27 de março de 2018.
A operação
A Arca de Noé é considerada a maior operação de Mato Grosso, desencadeada em 2002 e investigou vários crimes na Assembleia que teriam sido liderados pelos ex-deputados José Riva e Humberto Bosaipo.
Os supostos crimes teriam ocorrido entre 2002 e 2007 e foram denunciados pelo MPE. Durante a operação foi preso o ex-bicheiro e ex-comendador João Arcanjo Ribeiro. Os processos contra Bosaipo tramitavam no Superior Tribunal de Justiça (STJ), mas voltaram à instância estadual depois que ele renunciou ao cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE).
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