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O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse nesta segunda-feira, 2, que não pensa em sair do cargo ao negar estar fazendo campanha para ocupar o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Dino afirmou que manteve uma postura de “absoluto silêncio” sobre o tema em respeito ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Não estou em campanha para rigorosamente nada. Nunca fiz movimento para rigorosamente nada. A resposta é o trabalho de manhã, de tarde e de noite”, disse o ministro durante o lançamento do Programa Nacional de Enfrentamento às Organizações Criminosas (Enfoc), em Brasília.
“Desde o início dessas especulações, eu guardei uma postura de absoluto silêncio sobre o tema. Entre as razões, pelo absoluto respeito que tenho pelo presidente Lula. E esse silêncio é coerente sobre o que está na minha cabeça. Eu afirmo aos senhores que, em 14 horas que fico aqui dentro desse ministério todos os dias, eu não trato e não penso sair daqui”, acrescentou.
Segundo Dino, os ruídos sobre ele estar em campanha para o Supremo não partem de aliados, mas de pessoas que querem dividir o ministério comandado por ele em dois, criando uma pasta apenas da Justiça e outra da Segurança Pública.
Para Dino, isso seria uma medida equivocada e justificou usando o 8 de janeiro como exemplo. Segundo o ministro, se houvesse o ministério separado, não haveria uma reação imediata ao 8 de janeiro logo após os ocorridos. “Há pessoas que querem separar os ministérios e às vezes as críticas visam a obtenção desses resultados. O Brasil já tem um ministério de segurança pública, 90% da linha agenda é segurança.
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